SITUAÇÃO ALARMANTE


Araxá, município situado no Triângulo Mineiro e cidade natal do governador Romeu Zema (Novo), além de conviver há cerca de dois meses com uma ocupação de leitos de UTI/COVID no limite ou quase sempre perto disso, agora tem uma outra preocupação: o baixo estoque de medicamentos para pacientes graves e intubados.

Nessa sexta-feira (16/4), quando a taxa de ocupação destes tipos de leitos voltou aos 100%, o prefeito da cidade, Robson Magela (Cidadania), viajou para Uberlândia para concluir a aquisição de sedativos do chamado kit intubação. Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura de Araxá, ainda neste sábado (17/04), serão divulgados mais detalhes sobre essa nova aquisição.
 
Assim como várias cidades do Brasil, recentemente, Araxá começou a conviver com baixo estoque de sedativos e anestésicos utilizados no tratamento de pacientes graves da COVID-19.
 
Segundo informações da Santa Casa de Misericórdia, único hospital da cidade e de sua microrregião que atende pacientes com a COVID-19, atualmente, os medicamentos para intubação de seus 20 leitos de UTI são suficientes até a próxima segunda-feira (19/04).
 
Segundo pesquisa do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), a demanda por sedativos e anestésicos durante a pandemia é tão alta que, no período de 30 dias, equivale ao consumo dessas substâncias durante todo o ano de 2019.
 
Desde o início da pandemia em Araxá, já foram contabilizados 8.301 casos positivos, sendo que destes, 127 pessoas morreram e 7.729 se recuperaram.
 

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Primeira parte do atual boletim epidemiológico de Araxá

(foto: Prefeitura de Araxá/Divulgação)

 

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Segunda parte do atual boletim epidemiológico de Araxá

(foto: Prefeitura de Araxá/Divulgação)
 
 

O que é um lockdown?


Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.

Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).


CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.


Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.


Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.


Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades


Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.