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O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) informou na manhã dessa quarta-feira (24), que a força-tarefa montada pelo órgão para apurar as responsabilidades da tragédia em Brumadinho, deve encerrar os trabalhos em até três meses, após a conclusão das perícias, que devem resultar no oferecimento de denúncias na Justiça.
A informação foi confirmada pelo procurador geral de Justiça, Antônio Sérgio Tonet, e pela procuradora e chefe da força-tarefa, Andressa Lanchotti. Apesar dos trabalhos ainda não terem sido concluídos, os membros do MPMG apontam que já há indícios suficientes para apontar culpados.
“Nós temos documentos demonstrando que a Vale sabia dessas péssimas condições de segurança. A empresa agiu com irresponsabilidade e desrespeito ao meio ambiente e principalmente às vidas humanas. Então eu acredito que em um prazo de 60 a 90 dias, no máximo, possamos concluir essas perícias”, pontuou Tonet.
De acordo com a procuradora Andressa Lanchotti, também foi identificada uma relação inaceitável entre a Vale a TUV SUD, empresa responsável pela auditoria das barragens. “Na verdade, a TUV SUD trabalhava como auditora independente mas também tinha outros contratos com a Vale, contratos vultuosos e isso, na nossa visão, maculava completamente a independência”, declarou a procuradora.
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A força-tarefa montada pelo órgão para apurar as responsabilidades devem encerrar os trabalhos em até três meses e, em seguida, apontar culpados
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A informação foi confirmada pelo procurador geral de Justiça, Antônio Sérgio Tonet, e pela procuradora e chefe da força-tarefa, Andressa Lanchotti. Apesar dos trabalhos ainda não terem sido concluídos, os membros do MPMG apontam que já há indícios suficientes para apontar culpados.
“Nós temos documentos demonstrando que a Vale sabia dessas péssimas condições de segurança. A empresa agiu com irresponsabilidade e desrespeito ao meio ambiente e principalmente às vidas humanas. Então eu acredito que em um prazo de 60 a 90 dias, no máximo, possamos concluir essas perícias”, pontuou Tonet.
De acordo com a procuradora Andressa Lanchotti, também foi identificada uma relação inaceitável entre a Vale a TUV SUD, empresa responsável pela auditoria das barragens. “Na verdade, a TUV SUD trabalhava como auditora independente mas também tinha outros contratos com a Vale, contratos vultuosos e isso, na nossa visão, maculava completamente a independência”, declarou a procuradora.