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Nos últimos dois meses, a segurança foi reforçada na região, com 100 agentes atuando diariamente. Eles realizam ronda com bicicletas, motocicletas e patrulhamento com o apoio de cães. Apenas na área da igreja, 16 guardas se revezam todos os dias. "Essa é uma ação para melhorar a sensação de segurança não apenas dos bens materiais, mas da vida de quem frequenta o complexo", destaca o comandante da Guarda Municipal, Rodrigo Prates.
Segundo a Mitra Arquidiocesana, cinco câmeras também estão instaladas na estrutura externa da edificação. E internamente outras cinco são monitoradas para preservar o acervo. As 14 obras do artista Cândido Portinari, com pinturas das estações da Via Sacra de Cristo, também possuem sensores de movimento.
Reinauguração
Acompanhado pelo arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, Dom Walmor Oliveira de Azevedo, o assistente paroquial da Igrejinha da Pampulha Weliton Lopes irá fazer a Celebração da Palavra, às 9h30. A cerimônia irá marcar a reabertura da capela, que está fechada desde novembro de 2017.
"Esse momento é para devolver à comunidade algo muito precioso. Além da riqueza arquitetônica, a Igrejinha é local de espiritualidade e para levar esperança", ressalta o religioso. Com a reabertura do templo religioso, as visitações podem ser feitas todos os dias, entre 8h e 18h. As celebrações eucarísticas serão retomadas aos domingos, sempre às 10h30. Casamentos e batismos também poderão ser agendados a partir de janeiro de 2020.
Como o Dia de São Francisco de Assis é comemorado nesta sexta-feira e, na Igreja Católica, o santo é o patrono dos animais, o Padre Ednei Almeida irá oferecer bênção aos animais às 19h.
Problemas
O chefe do executivo, Alexandre Kalil, ressaltou que o esgoto lançado na lagoa e o anexo irregular no Iate Clube continuam sendo os grandes problemas no Complexo da Pampulha. De acordo com o prefeito, devido à falta de canalização de resíduos sólidos nos afluentes do reservatório, anualmente são gastos pela Prefeitura cerca de R$ 25 milhões, apenas para a limpeza das águas. "A Copasa tem que resolver esse problema eterno. A gente limpa, cai esgoto", frisa. Além disso, ele reforça a necessidade da justiça em intervir no Iate Clube. "A construção é invadida e irregular. Todo mundo sabe disso".
Para Kalil, reformas como a realizada na Igrejinha não são um contratempo para o município. "Gastar R$ 1 ou R$ 2 milhões não são grandes valores para a cidade. Os R$ 25 milhões, sim, são jogados fora". Após o término do processo de licitação, o Museu de Artes (antigo Cassino) também passará por reparos.
As intervenções no Conjunto Arquitetônico projetado por Oscar Niemayer, na década de 1940, são recomendações da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Para manter o título, Prefeitura e Governo Federal firmaram vários compromissos para a preservação do lugar.
Reforma
Iniciada em julho de 2018, a restauração foi financiada pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Cidades Históricas, do Governo Federal. A previsão era de que a obra fosse concluída em junho deste ano. Conforme o superintendente da Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap), Henrique Castilho, foram gastos R$ 1,4 milhão.
"Conseguimos economizar R$ 300 mil da verba, que será devolvida para o Governo Federal ou reempregada nas obras do Museu".
De acordo com o gestor, foram realizadas intervenções nas estruturas hidráulica, elétrica e de revestimento. "Houve uma revisão de infiltração, além disso, o forro de madeira e os pisos foram restaurados", completa. Os jardins projetados pelo artista plástico Burle Mark foram recuperados, assim como a iluminação externa.
O Iate Tênis Clube foi acionado pela reportagem, mas não respondeu.
Procurada pela reportagem, a Copasa informou que remove 95% do esgoto da Lagoa da Pampulha e desenvolve um trabalho de identificação de lançamentos irregulares de esgoto em galerias pluviais e sarjetas. Veja, na íntegra, a nota da Copasa sobre o trabalho feito na Lagoa da Pampulha:
"A Copasa informa que a sua responsabilidade no Programa de Despoluição da Lagoa da Pampulha é retirar os lançamentos de esgoto na Bacia Hidrográfica da Pampulha. Atualmente, o percentual de remoção de esgoto da Lagoa da Pampulha é de 95%. Para atingir os 100%, a empresa desenvolve em conjunto com os municípios de Belo Horizonte e Contagem um trabalho de identificação e correção de lançamentos indevidos de esgoto em galerias pluviais e sarjetas das vias públicas em vilas, aglomerados, favelas e em fundo de vales que, para serem corrigidos, exigem melhorias na urbanização.
Além disso, no momento, a Copasa está realizando obras de desassoreamento do interceptor da margem direita da lagoa, localizado entre a Toca da Raposa e a avenida Antônio Carlos, para evitar o extravasamento de esgoto na lagoa no período das chuvas. Essas obras, com recurso da ordem de R$10 milhões, foram iniciadas em agosto de 2018 e a previsão é de que sejam concluídas em dezembro de 2019.
A Copasa, para atingir o índice de remoção de 95%, implantou 100 quilômetros de redes coletoras e interceptoras e construiu nove estações elevatórias que possibilitaram a coleta, a interceptação e o encaminhamento do esgoto gerado pelos imóveis da bacia contribuinte da Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte e Contagem, para a Estação de Tratamento de Esgoto – ETE Onça. Essas obras foram concluídas em dezembro de 2016. Além disso, foram implantados, em 2017, mais 13 quilômetros de redes coletoras e interceptoras. Todas essas obras envolveram recursos da ordem de R$115 milhões e possibilitaram que mais imóveis passassem a ter a disponibilidade dos serviços de esgotamento sanitário.
Atualmente existem cerca de 10 mil imóveis factíveis – aqueles que, mesmo com rede de esgoto na rua, ainda não estão conectados aos serviços de esgotamento sanitário. A Copasa não tem poder legal para obrigar a população a interligar seus imóveis ao sistema, e por isso, a empresa estimula e desenvolve, permanentemente, campanhas e trabalhos de mobilização social para conscientizar sobre a importância da coleta e do tratamento do esgoto para a saúde das pessoas e a preservação do Patrimônio Cultura da Humanidade da Lagoa da Pampulha. Durante estas visitas, os moradores podem aderir aos serviços de esgotamento sanitário e, se o imóvel for cadastrado no CAD'Único, essas ligações, inclusive as construções do ramal interno, são gratuitas".
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Segundo a Mitra Arquidiocesana, cinco câmeras também estão instaladas na estrutura externa da edificação. E internamente outras cinco são monitoradas para preservar o acervo. As 14 obras do artista Cândido Portinari, com pinturas das estações da Via Sacra de Cristo, também possuem sensores de movimento.
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Acompanhado pelo arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, Dom Walmor Oliveira de Azevedo, o assistente paroquial da Igrejinha da Pampulha Weliton Lopes irá fazer a Celebração da Palavra, às 9h30. A cerimônia irá marcar a reabertura da capela, que está fechada desde novembro de 2017.
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Problemas
O chefe do executivo, Alexandre Kalil, ressaltou que o esgoto lançado na lagoa e o anexo irregular no Iate Clube continuam sendo os grandes problemas no Complexo da Pampulha. De acordo com o prefeito, devido à falta de canalização de resíduos sólidos nos afluentes do reservatório, anualmente são gastos pela Prefeitura cerca de R$ 25 milhões, apenas para a limpeza das águas. "A Copasa tem que resolver esse problema eterno. A gente limpa, cai esgoto", frisa. Além disso, ele reforça a necessidade da justiça em intervir no Iate Clube. "A construção é invadida e irregular. Todo mundo sabe disso".
Para Kalil, reformas como a realizada na Igrejinha não são um contratempo para o município. "Gastar R$ 1 ou R$ 2 milhões não são grandes valores para a cidade. Os R$ 25 milhões, sim, são jogados fora". Após o término do processo de licitação, o Museu de Artes (antigo Cassino) também passará por reparos.
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Iniciada em julho de 2018, a restauração foi financiada pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Cidades Históricas, do Governo Federal. A previsão era de que a obra fosse concluída em junho deste ano. Conforme o superintendente da Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap), Henrique Castilho, foram gastos R$ 1,4 milhão.
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Procurada pela reportagem, a Copasa informou que remove 95% do esgoto da Lagoa da Pampulha e desenvolve um trabalho de identificação de lançamentos irregulares de esgoto em galerias pluviais e sarjetas. Veja, na íntegra, a nota da Copasa sobre o trabalho feito na Lagoa da Pampulha:
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