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Os números da safra 2019/2020, fechados esta semana, mostram aumento de 6,4% no total colhido em relação a 2020. Soja, amendoim e sorgo apresentaram o maior crescimento num volume que chega a 15,1 milhões de toneladas. No cenário externo, foi possível driblar as restrições e efeitos da pandemia nos países importadores. Que, em alguns casos, foram obrigados a aumentar as aquisições por complicadores internos: caso da China que, diante da peste suína, elevou as importações da carne de porco mineira. E países da África e Oriente Médio, diante dos efeitos na Europa, acabaram se voltando para Minas. Some-se a isso a alta do dólar, o que compõe um cenário de superávit nas exportações de R$ 24,4 bilhões nos sete primeiros meses do ano. Com previsão de que o total exportado até dezembro chegue a US$ 9 bilhões, ou R$ 48,4 bi, pelo câmbio do dia.
"Não houve impacto na produção e nas vendas. Estamos monitorando toda a atividade agropecuária no Estado e as perspectivas seguem excelentes. Não tivemos problemas no abastecimento, nem variação significativa nos preços. Em curto e médio prazo a tendência é manter este crescimento", diz o superintendente de Inovação e Economia Agropecuária da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Carlos Eduardo Bovo. Ele diz, no entanto, que a situação interna puxou para baixo segmentos como os de hortaliças, queijos e frutas, diante do fechamento de restaurantes e da tendência de queda do consumo com a diminuição média na renda, mas também aí já há sinais de recuperação.
Confiança
Alisson Lara, analista de agronegócio da Federação da Agricultura e Pecuária de Minas Gerais (Faemg) lembra que um dos diferenciais do Estado é contar com as principais culturas e criações. "Desse modo, quando há queda na demanda de um produto, o outro segura a bandeira", lembra. Ele destaca um sinal do aquecimento do setor também para os próximos anos. "A saca da soja para colheita em 2022 está cotada quase ao preço da disponível hoje. Isso é sinal de demanda futura e confiança". Sobre a suspeita chinesa de identificação do coronavírus em amostras de frango importado do Brasil, disse não acreditar em impactos negativos. "É necessário investigar todo o caminho da carne, já que uma eventual contaminação pode ter ocorrido nele. Os padrões sanitários brasileiros são extremamente rigorosos, assim como as exigências dos importadores".
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Os números da safra 2019/2020, fechados esta semana, mostram aumento de 6,4% no total colhido em relação a 2020. Soja, amendoim e sorgo apresentaram o maior crescimento num volume que chega a 15,1 milhões de toneladas. No cenário externo, foi possível driblar as restrições e efeitos da pandemia nos países importadores. Que, em alguns casos, foram obrigados a aumentar as aquisições por complicadores internos: caso da China que, diante da peste suína, elevou as importações da carne de porco mineira. E países da África e Oriente Médio, diante dos efeitos na Europa, acabaram se voltando para Minas. Some-se a isso a alta do dólar, o que compõe um cenário de superávit nas exportações de R$ 24,4 bilhões nos sete primeiros meses do ano. Com previsão de que o total exportado até dezembro chegue a US$ 9 bilhões, ou R$ 48,4 bi, pelo câmbio do dia.
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Alisson Lara, analista de agronegócio da Federação da Agricultura e Pecuária de Minas Gerais (Faemg) lembra que um dos diferenciais do Estado é contar com as principais culturas e criações. "Desse modo, quando há queda na demanda de um produto, o outro segura a bandeira", lembra. Ele destaca um sinal do aquecimento do setor também para os próximos anos. "A saca da soja para colheita em 2022 está cotada quase ao preço da disponível hoje. Isso é sinal de demanda futura e confiança". Sobre a suspeita chinesa de identificação do coronavírus em amostras de frango importado do Brasil, disse não acreditar em impactos negativos. "É necessário investigar todo o caminho da carne, já que uma eventual contaminação pode ter ocorrido nele. Os padrões sanitários brasileiros são extremamente rigorosos, assim como as exigências dos importadores".