Milhares de pessoas acompanharam o 28º Réveillon da TV Alterosa. Foram 12 minutos de show pirotécnico
O colorido no céu de Belo Horizonte deu o tom da festa da virada do ano na orla da Lagoa da Pampulha. Antes mesmo do fim dos fogos, que proporcionou um show de luzes e anunciou a chegada de 2018, as milhares de pessoas que acompanhavam o 28º Réveillon da TV Alterosa já se abraçavam, brindavam e davam os votos de dias melhores nesta nova temporada. O complexo eleito Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco foi tomado pelo público, que aproveitou, além do espetáculo pirotécnico, as opções variadas do cardápio que estavam a disposição em diversos pontos da lagoa. O público presente no evento foi de 200 mil pessoas.
A maior festa de Réveillon da capital mineira contou com uma queima de fogos que durou 12 minutos. Os espectadores puderam desfrutar mais de 300 efeitos, entre cakes, candeias e morteiros de até oito polegadas, de toda a extensão dos 18 quilômetros da orla da Lagoa da Pampulha e de diversos pontos da região turística. Ao todo, foram 20 toneladas de equipamentos e artefatos utilizados. Eles foram preparados por profissionais com experiência no setor e dentro de rigorosos padrões de segurança.
As milhares de pessoas que acompanharam a queima de fogos chegaram cedo à orla da Pampulha para escolher o melhor local para assistir ao espetáculo. Elas puderam aproveitar as variadas opções de cardápio. Cerca de 100 fornecedores foram cadastrados para atender o público. Eles tiveram treinamento com representantes de órgãos de segurança, além passar por fiscalização da Vigilância Sanitária.
A festa atraiu um grande público que comemorou a chegada de 2018. “Estamos celebrando a conquista do cartão simbólico. Isso aqui já é tradição. A decoração é muito boa e um ambiente para a família”, afirmou o supervisor técnico Rodrigo Barros Ferreira da Silva, de 26 anos. Pessoas de outros estados também curtiram a queima de fogos. “A gente é do Rio, temos casa e e parentes em BH. A festa aqui é bem legal e tranquila", disse Marilu Drummond, de 66 anos, que estava junto com Josué Brado, também de 66.
Uma grande estrutura também foi montada. Foram instalados 300 banheiros químicos espalhados entre os pontos de visualização do espetáculo pirotécnico na Pampulha. Visitantes tiveram à disposição dois postos médicos e seis UTIs móveis para atendimento. Para a segurança foi montada uma operação conjunta envolvendo as polícias Militar e Civil, Guarda Municipal, Corpo de Bombeiros, Regional Pampulha, Superintendência de Limpeza Urbana e BHTrans.
A TV Alterosa providenciou o isolamento dos imóveis e estruturas integrantes do patrimônio histórico da Pampulha, como o Museu de Artes, a Casa do Baile e a Igreja de São Francisco de Assis, conhecida como Igrejinha da Pampulha. Todos os anos é feito um inventário fotográfico das condições desses pontos antes do evento, para que possa ser providenciado o reparo de tudo o que eventualmente for danificado. Uma equipe da Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) fez a limpeza do local antes e também vai atuar depois da festa.