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string(81) "Mario Vitor Santos: a mídia hoje está mais do que nunca nas mãos de banqueiros"
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string(2425) "O jornalista Mario Vitor Santos analisou a reação negativa da imprensa ao primeiro discurso do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em relação à estabilidade fiscal e teto de gastos.
“A mídia hoje, mais do que nunca, está nas mãos dos banqueiros. A Folha tem interesses no mercado financeiro, é de propriedade de um empresário da área financeira [Luiz Frias], o Uol também, a revista Exame e, por extensão, a própria editora Abril. Além disso, coloque nesse bolo a XP, Infomoney. Eles detêm cada vez mais a própria posse dos meios de comunicação no Brasil. E quem não detém diretamente influencia. Recentemente o Estadão passou o chapéu entre os empresários e bancos de São Paulo para socorrer sua situação financeira - que não é muito boa. Comenta-se que o grupo Globo também passa por dificuldades financeiras”.
Para o jornalista, o “mercado” é o espelho da grande mídia conservadora que nunca teve afinidade com governos petistas e que agora, nos primeiros passos, “pressiona o governo Lula a se ajoelhar diante das prioridades desse mercado”.
“Até agora as medidas econômicas do governo Bolsonaro, do ministro Paulo Guedes [Economia], são todas bem aceitas pela mídia em geral porque contavam com o apoio seguro desses meios de comunicação. Há uma certa divergência cultural dos meios tradicionais oligopolizados de comunicação no Brasil com os governos petistas, já se mostrando nesse início do governo Lula”, pontua.
Mario Vitor acredita que a fala de Lula sobre teto de gastos e estabilidade fiscal foi estrategicamente estudada para ser assertiva. “Há uma disputa. Acredito que Lula não falou isso sem falar com seus economistas e sem ter certeza de que ele precisava criar o espaço público e político para definir os campos em relação a qual o espaço que ele vai ter para investir no social”, finaliza.
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O jornalista Mario Vitor Santos analisou a reação negativa da imprensa ao primeiro discurso do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em relação à estabilidade fiscal e teto de gastos.
“A mídia hoje, mais do que nunca, está nas mãos dos banqueiros. A Folha tem interesses no mercado financeiro, é de propriedade de um empresário da área financeira [Luiz Frias], o Uol também, a revista Exame e, por extensão, a própria editora Abril. Além disso, coloque nesse bolo a XP, Infomoney. Eles detêm cada vez mais a própria posse dos meios de comunicação no Brasil. E quem não detém diretamente influencia. Recentemente o Estadão passou o chapéu entre os empresários e bancos de São Paulo para socorrer sua situação financeira - que não é muito boa. Comenta-se que o grupo Globo também passa por dificuldades financeiras”.
Para o jornalista, o “mercado” é o espelho da grande mídia conservadora que nunca teve afinidade com governos petistas e que agora, nos primeiros passos, “pressiona o governo Lula a se ajoelhar diante das prioridades desse mercado”.
“Até agora as medidas econômicas do governo Bolsonaro, do ministro Paulo Guedes [Economia], são todas bem aceitas pela mídia em geral porque contavam com o apoio seguro desses meios de comunicação. Há uma certa divergência cultural dos meios tradicionais oligopolizados de comunicação no Brasil com os governos petistas, já se mostrando nesse início do governo Lula”, pontua.
Mario Vitor acredita que a fala de Lula sobre teto de gastos e estabilidade fiscal foi estrategicamente estudada para ser assertiva. “Há uma disputa. Acredito que Lula não falou isso sem falar com seus economistas e sem ter certeza de que ele precisava criar o espaço público e político para definir os campos em relação a qual o espaço que ele vai ter para investir no social”, finaliza.