"O então juiz Sergio Moro sugeriu a Deltan Dallangol, que atuava como seu capataz na Lava Jato, que vazasse a venezuelanos dados sigilosos da delação da Odebrecht que atingiam autoridades daquele país", destaca o jornalista Reinaldo Azevedo; "Acreditem: até em guerra civil se falou. E Dallagnol flertou abertamente com essa possibilidade"
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São Paulo - "O então juiz Sergio Moro sugeriu a Deltan Dallangol, que atuava como seu capataz na Lava Jato, que vazasse a venezuelanos dados sigilosos da delação da Odebrecht que atingiam autoridades daquele país", destaca o jornalista Reinaldo Azevedo sobre as novas revelações do Intercetp Brasil. "O objetivo claro era atingir o governo de Nicolás Maduro".
"Acreditem: até em guerra civil se falou. E Dallagnol flertou abertamente com essa possibilidade. Isso dá conta da megalomania e da ousadia criminosa que tomou conta do grupo. E, como se vê, o Brasil já não bastava como território da loucura", afirma Azevedo em seu blog no Uol.
O colunista questiona: "advertido de que as informações poderiam gerar uma onda de violência na Venezuela, que resposta deu Dallagnol?". "Ah, cabia a ponderação aos venezuelanos, que tinham 'o direito de se insurgir'. Sim, claro que sim! Esse exemplo de bom moço cristão não ligava em ser a fagulha no paiol de pólvora. É uma insanidade!".
O jornalista deixa outra pergunta em referência ao ex-magistrado Sérgio Moro. "É tarefa de um juiz brasileiro transgredir a lei no Brasil para interferir na política de um país vizinho, mormente se isso põe vidas em risco? Foi feito!".
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"Acreditem: até em guerra civil se falou. E Dallagnol flertou abertamente com essa possibilidade. Isso dá conta da megalomania e da ousadia criminosa que tomou conta do grupo. E, como se vê, o Brasil já não bastava como território da loucura", afirma Azevedo em seu blog no Uol.
O colunista questiona: "advertido de que as informações poderiam gerar uma onda de violência na Venezuela, que resposta deu Dallagnol?". "Ah, cabia a ponderação aos venezuelanos, que tinham 'o direito de se insurgir'. Sim, claro que sim! Esse exemplo de bom moço cristão não ligava em ser a fagulha no paiol de pólvora. É uma insanidade!".
O jornalista deixa outra pergunta em referência ao ex-magistrado Sérgio Moro. "É tarefa de um juiz brasileiro transgredir a lei no Brasil para interferir na política de um país vizinho, mormente se isso põe vidas em risco? Foi feito!".