array(31) {
["id"]=>
int(123542)
["title"]=>
string(58) "Recorde de queimadas na Amazônia e no Pantanal em outubro"
["content"]=>
string(3588) "Um triste recorde de queimadas em outubro. O mês entrará para a história com um dos piores no registro de queimadas para a Amazônia e o Pantanal. Os números divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (Inpe) neste domingo (1/11) mostram que os focos de calor aumentaram em comparação com o mesmo período do ano passado para os dois biomas. Em outubro deste ano, o Inpe lançou alertas para 17.326 focos de calor na Amazônia. No ano passado, foram 7.855 no mesmo mês. No Pantanal, foram 2.856 focos neste ano contra 2.430 em 2019.
O acumulado nos 10 meses de 2020 soma 93.356 focos de calor na Amazônia. No ano passado, foram 74.604. Não se via situação igual desde 2010 para Amazônia. O Pará foi o estado com maior número de focos no período, com 33.449, seguidos pelo Mato Grosso (19.334), Amazonas (16.180) e Acre (9.053).
O Pantanal tem até aqui o pior ano na série histórica do Inpe. São 21.115 focos desde o início deste ano sendo que, nesse mesmo intervalo de 2019, foram registrados 4.413 focos de calor. Segundo o Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais (Lasa), uma área de 4,2 milhões de hectares foi queimada no Pantanal.Isso significa 28% do bioma consumido pelas chamas.
Os dados vão na direção contrária do que diz o governo, de que a situação foi controlada nos meses de estiagem. Com as taxas de desmatamento cada vez maiores nos últimos anos, os alertas dos pesquisadores foram ignorados pelo governo: desmatamento e fogo andam juntos”, diz Mariana Napolitano, gerente de Ciências do WWF-Brasil. “Após derrubarem a mata, os infratores ateiam fogo para limpar o material orgânico acumulado.”
“No final do mês, com a chegada das chuvas, o ritmo das queimadas parece estar reduzindo, mas não podemos depender apenas dos fatores climáticos. O que aconteceu na temporada da seca na Amazônia e Pantanal em 2020 não pode se repetir”, diz Napolitano.
Operação Verde Brasil 2
Ao assumirem o comando das operações de fiscalização e controle na Amazônia, as Forças Armadas passaram a cumprir o papel legal destinado ao Ibama. Alegando não ter dinheiro para a operação (embora tivesse começado com R$ 4,5 milhões de gastos autorizados) e a situação excepcional criada pela pandemia, o governo garantiu, em agosto deste ano, a aprovação de crédito extraordinário para a operação militar Verde Brasil 2, que elevou a autorização de gastos para R$ 418,6 milhões.
A operação Verde Brasil 2 está prorrogada oficialmente até novembro deste ano e deverá se estender até 2022, segundo planejamento do Conselho da Amazônia. Um novo anúncio de prorrogação foi feito no último dia 26 de outubro.
* Com informações do WWF-Brasil
"
["author"]=>
string(41) "Simone Kafruni / blogs.correiobraziliense"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(571947)
["filename"]=>
string(23) "queimadasnopantanal.jpg"
["size"]=>
string(6) "514698"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(5) "nova/"
}
["image_caption"]=>
string(18) "Foto: Divulgação"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(138) "
O número de focos de incêndio acumulados entre janeiro e outubro é recorde e supera 2019 nos dois biomas.
"
["author_slug"]=>
string(39) "simone-kafruni-blogs-correiobraziliense"
["views"]=>
int(234)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(489)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(57) "recorde-de-queimadas-na-amazonia-e-no-pantanal-em-outubro"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(446)
["name"]=>
string(13) "Meio Ambiente"
["description"]=>
string(0) ""
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#09b540"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(13) "meio-ambiente"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(446)
["name"]=>
string(13) "Meio Ambiente"
["description"]=>
string(0) ""
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#09b540"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(13) "meio-ambiente"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2020-11-01 15:49:38.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2021-01-19 23:15:45.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2020-11-01T15:50:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(28) "nova/queimadasnopantanal.jpg"
}
Um triste recorde de queimadas em outubro. O mês entrará para a história com um dos piores no registro de queimadas para a Amazônia e o Pantanal. Os números divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (Inpe) neste domingo (1/11) mostram que os focos de calor aumentaram em comparação com o mesmo período do ano passado para os dois biomas. Em outubro deste ano, o Inpe lançou alertas para 17.326 focos de calor na Amazônia. No ano passado, foram 7.855 no mesmo mês. No Pantanal, foram 2.856 focos neste ano contra 2.430 em 2019.
O acumulado nos 10 meses de 2020 soma 93.356 focos de calor na Amazônia. No ano passado, foram 74.604. Não se via situação igual desde 2010 para Amazônia. O Pará foi o estado com maior número de focos no período, com 33.449, seguidos pelo Mato Grosso (19.334), Amazonas (16.180) e Acre (9.053).
O Pantanal tem até aqui o pior ano na série histórica do Inpe. São 21.115 focos desde o início deste ano sendo que, nesse mesmo intervalo de 2019, foram registrados 4.413 focos de calor. Segundo o Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais (Lasa), uma área de 4,2 milhões de hectares foi queimada no Pantanal.Isso significa 28% do bioma consumido pelas chamas.
Os dados vão na direção contrária do que diz o governo, de que a situação foi controlada nos meses de estiagem. Com as taxas de desmatamento cada vez maiores nos últimos anos, os alertas dos pesquisadores foram ignorados pelo governo: desmatamento e fogo andam juntos”, diz Mariana Napolitano, gerente de Ciências do WWF-Brasil. “Após derrubarem a mata, os infratores ateiam fogo para limpar o material orgânico acumulado.”
“No final do mês, com a chegada das chuvas, o ritmo das queimadas parece estar reduzindo, mas não podemos depender apenas dos fatores climáticos. O que aconteceu na temporada da seca na Amazônia e Pantanal em 2020 não pode se repetir”, diz Napolitano.
Operação Verde Brasil 2
Ao assumirem o comando das operações de fiscalização e controle na Amazônia, as Forças Armadas passaram a cumprir o papel legal destinado ao Ibama. Alegando não ter dinheiro para a operação (embora tivesse começado com R$ 4,5 milhões de gastos autorizados) e a situação excepcional criada pela pandemia, o governo garantiu, em agosto deste ano, a aprovação de crédito extraordinário para a operação militar Verde Brasil 2, que elevou a autorização de gastos para R$ 418,6 milhões.
A operação Verde Brasil 2 está prorrogada oficialmente até novembro deste ano e deverá se estender até 2022, segundo planejamento do Conselho da Amazônia. Um novo anúncio de prorrogação foi feito no último dia 26 de outubro.
* Com informações do WWF-Brasil