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Cinco pesquisadores da Universidade de Southampton, na Inglaterra, publicaram artigo na revista "Nature Scientific Reports" no qual apontam que a quantidade de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera terrestre alcançará um nível nunca visto nos últimos 15 milhões de anos, após 2025. Atualmente, a concentração de CO2 na camada de gases que envolve o planeta sobe 2,5 partes por milhão (ppm) a cada 12 meses.
Segundo eles, a atmosfera terreste apresenta hoje uma concentração de 415 ppm e se assemelha ao pico de temperatura observado no período Plioceno, há 3,3 milhões de anos, quando havia entre 380 e 420 ppm. Naquela época, o planeta estava de 3ºC a 4ºC mais quente e os níveis do mar eram 20 metros mais altos. Porém, as estimativas apontam que em 2025 a concentração de CO2 passará de 425 ppm.
Gavin Foster, um dos pesquisadores, diz que "a razão pela qual ainda não vemos temperaturas e níveis do mar semelhantes ao Plioceno hoje é porque leva um tempo para o clima da Terra se equilibrar totalmente aos níveis de CO2 e, devido às emissões humanas, os níveis de CO2 ainda estão subindo".
Os pesquisadores analisaram a composição química de fósseis minúsculos, do tamanho de uma cabeça de alfinete, coletados em sedimentos no fundo do mar do Caribe para descobrirem a concentração de dióxido de carbono do passado. Esses dados foram usados para reconstruir a concentração de CO2 na atmosfera da Terra durante o Plioceno, cerca de 3 milhões de anos atrás. Nessa época, nosso planeta estava mais de 3 °C mais quente do que hoje, com calotas polares menores e níveis mais altos do mar no mundo.
Elwyn de la Vega, outro cientista envolvido no estudo, afirmou que, a partir dos resultados, "tendo ultrapassado os níveis de CO2 do Plioceno até 2025, é provável que não haja experiência em níveis futuros de CO2 na Terra nos últimos 15 milhões de anos, desde o Mioceno Médio do Clima Ideal, um período de calor ainda maior que o Plioceno".
Ainda segundo os autores, a investigação do passado foi um importante guia do que provavelmente acontecerá no futuro, dado o acúmulo pela Terra, nos últimos dois séculos, de gases que provocam o efeito estufa.
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Cinco pesquisadores da Universidade de Southampton, na Inglaterra, publicaram artigo na revista "Nature Scientific Reports" no qual apontam que a quantidade de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera terrestre alcançará um nível nunca visto nos últimos 15 milhões de anos, após 2025. Atualmente, a concentração de CO2 na camada de gases que envolve o planeta sobe 2,5 partes por milhão (ppm) a cada 12 meses.
Segundo eles, a atmosfera terreste apresenta hoje uma concentração de 415 ppm e se assemelha ao pico de temperatura observado no período Plioceno, há 3,3 milhões de anos, quando havia entre 380 e 420 ppm. Naquela época, o planeta estava de 3ºC a 4ºC mais quente e os níveis do mar eram 20 metros mais altos. Porém, as estimativas apontam que em 2025 a concentração de CO2 passará de 425 ppm.
Gavin Foster, um dos pesquisadores, diz que "a razão pela qual ainda não vemos temperaturas e níveis do mar semelhantes ao Plioceno hoje é porque leva um tempo para o clima da Terra se equilibrar totalmente aos níveis de CO2 e, devido às emissões humanas, os níveis de CO2 ainda estão subindo".
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Elwyn de la Vega, outro cientista envolvido no estudo, afirmou que, a partir dos resultados, "tendo ultrapassado os níveis de CO2 do Plioceno até 2025, é provável que não haja experiência em níveis futuros de CO2 na Terra nos últimos 15 milhões de anos, desde o Mioceno Médio do Clima Ideal, um período de calor ainda maior que o Plioceno".
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