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O pedido foi formalizado em um manifesto apresentado na quarta-feira (15) durante a divulgação de um relatório da Fundação para a Justiça Ambiental (EJF), na Embaixada da União Europeia, em Brasília. “Unam-se, na COP30 e além, para colocar as áreas úmidas no centro da agenda climática global, garantindo que continuem sendo aliadas na luta contra a crise climática”, diz o documento.
A menos de um mês da abertura da conferência, que será realizada em Belém (PA), os signatários pedem que a conservação e a recuperação desses ecossistemas sejam prioridade na agenda da COP30. A embaixadora da União Europeia no Brasil, Marian Schuegraf, destacou que a comunidade internacional tem o dever de agir “com urgência e determinação”.
O diretor do Departamento de Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente, Bráulio Dias, alertou para a situação crítica do Pantanal, que enfrenta níveis alarmantes de degradação. “Sem o pulso das águas, nós vamos perder o Pantanal. A manutenção dessas áreas úmidas no Brasil não está garantida”, afirmou.
O relatório da EJF reforça a gravidade do cenário. As áreas úmidas estão desaparecendo três vezes mais rápido que as florestas e, embora representem apenas 6% da superfície terrestre, concentram a maior parte do carbono armazenado no solo em todo o planeta. A fundação pede que os países assumam compromissos concretos de proteção e restauração desses ambientes, reconhecendo seu papel essencial no combate à crise climática.
Segundo dados oficiais do governo brasileiro, o Pantanal foi o bioma mais afetado por incêndios nas últimas quatro décadas, com 62% de sua área atingida pelo fogo. Apenas em 2024, o número de queimadas cresceu 157%, destruindo cerca de 2,2 milhões de hectares. O bioma também perdeu 61% da superfície de água em relação à média histórica.
Para os especialistas, a COP30 representa uma oportunidade decisiva para o Brasil demonstrar liderança climática e aproveitar o potencial do Pantanal e de outras áreas úmidas em prol das metas globais de preservação ambiental e sustentabilidade.
Na terça-feira (14), a vice-secretária-geral da ONU, Amina J. Mohammed, cobrou que os países que ainda não apresentaram metas de redução de emissões para 2035 o façam antes da cúpula, e destacou a necessidade de garantir recursos financeiros para as ações climáticas, especialmente nos países em desenvolvimento.
A conferência será inaugurada em 10 de novembro, em Belém, e reunirá delegações de 162 países. O encontro ocorrerá em meio a pressões para que as nações ricas cumpram as promessas de financiamento climático feitas há uma década, no Acordo de Paris, e até hoje não totalmente implementadas.
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Para os especialistas, a COP30 representa uma oportunidade decisiva para o Brasil demonstrar liderança climática e aproveitar o potencial do Pantanal e de outras áreas úmidas em prol das metas globais de preservação ambiental e sustentabilidade.
Na terça-feira (14), a vice-secretária-geral da ONU, Amina J. Mohammed, cobrou que os países que ainda não apresentaram metas de redução de emissões para 2035 o façam antes da cúpula, e destacou a necessidade de garantir recursos financeiros para as ações climáticas, especialmente nos países em desenvolvimento.
A conferência será inaugurada em 10 de novembro, em Belém, e reunirá delegações de 162 países. O encontro ocorrerá em meio a pressões para que as nações ricas cumpram as promessas de financiamento climático feitas há uma década, no Acordo de Paris, e até hoje não totalmente implementadas.