Crime ocorreu no ano de 2012 em São Paulo

A Polícia Civil de São Paulo concluiu que Elize Matsunaga cometeu sozinha o assassinato do marido Marcos Kitano Matsunaga, baleado e esquartejado em 2012. A informação está presente no relatório final do caso, obtido pelo G1.

O Ministério Público (MP) quer anular o júri de 2016, que condenou Elize a 19 anos de prisão pelo assassinato. Apesar da acusada ter confessado que agiu sozinha, a promotoria acredita que ela teve a ajuda de terceiros.

Este novo documento é relativo a uma apuração do Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), concluída no fim de 2017. Na prática, o texto só reforça a conclusão anterior de que o crime não contou com a participação de cúmplices.

A acusava sempre alegou ter cometido o crime para se defender do marido após uma discussão no apartamento do casal, localizado na Zona Norte de São Paulo. Contestando esta versão, o promotor José Carlos Cosenzo acreditava que ela teria agido de forma premeditada para ficar com a herança de Marcos Kitano, que era herdeiro da empresa de alimentos Yoki. Para isso, ela teria contado com a ajuda de terceiros.

A nova apuração mostra que testemunhas, como empregadas do casal e funcionários do condomínio, disseram que não viram Elize acompanhada de outras pessoas no dia do crime.