Mais de 200 advogados, integrantes do Ministério Público, magistrados, ministros de cortes superiores, acadêmicos e representantes de entidades de classe do Judiciário se reuniram num restaurante de São Paulo para declarar apoio aos integrantes do STF (Supremo Tribunal Federal), alguns que sofreram ataques recentes em redes sociais.
O ministro Dias Toffoli, presidente do STF, participou do evento. Toffoli foi peça central de uma polêmica após instaurar de ofício (sem ser provocado por outro órgão) um inquérito para investigar a divulgação de fake news contra membros da corte. Ele fez um discurso em que, indiretamente, defendeu a investigação.
"Há quem diga que o STF não precisa ser defendido. Será que a democracia não precisa ser defendida diuturnamente?", disse Toffoli. "Defender o STF é defender a própria democracia, as liberdades individuais", disse. Nesta sexta (3) a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, voltou a se manifestar contra a investigação instalada no Supremo sem a participação do Ministério Público.
A polêmica da instalação, pelo STF, de um inquérito para investigar a disseminação de notícias falsas ganhou maior amplitude quando o ministro Alexandre de Moraes, escolhido como relator do inquérito, censurou uma matéria da revista Crusoé que mostrava troca de e-mails e um depoimento do empreiteiro Marcelo Oderbrecht em que ele diz que Toffoli era tratado na companhia como "amigo do amigo do meu pai".
A censura, mais tarde, foi derrubada pelo próprio Moraes. Toffoli, no evento, disse, sem citar o inquérito, que nas redes sociais se dá um conflito "que quer tomar o poder" no Brasil. "O importante para enfrentar o ódio é o amor. Precisamos estar juntos na humanidade." O ministro Gilmar Mendes também esteve no evento, mas saiu antes do jantar e sem falar com os jornalistas.
"Na verdade (o evento) é um chamado para a comunidade jurídica manifeste os créditos que deposita no Supremo Tribunal Federal", diz o tributarista Marco Aurélio de Carvalho, um dos organizadores do jantar.
O ministro Dias Toffoli, presidente do STF, participou do evento. Toffoli foi peça central de uma polêmica após instaurar de ofício (sem ser provocado por outro órgão) um inquérito para investigar a divulgação de fake news contra membros da corte. Ele fez um discurso em que, indiretamente, defendeu a investigação.
"Há quem diga que o STF não precisa ser defendido. Será que a democracia não precisa ser defendida diuturnamente?", disse Toffoli. "Defender o STF é defender a própria democracia, as liberdades individuais", disse. Nesta sexta (3) a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, voltou a se manifestar contra a investigação instalada no Supremo sem a participação do Ministério Público.
A polêmica da instalação, pelo STF, de um inquérito para investigar a disseminação de notícias falsas ganhou maior amplitude quando o ministro Alexandre de Moraes, escolhido como relator do inquérito, censurou uma matéria da revista Crusoé que mostrava troca de e-mails e um depoimento do empreiteiro Marcelo Oderbrecht em que ele diz que Toffoli era tratado na companhia como "amigo do amigo do meu pai".
A censura, mais tarde, foi derrubada pelo próprio Moraes. Toffoli, no evento, disse, sem citar o inquérito, que nas redes sociais se dá um conflito "que quer tomar o poder" no Brasil. "O importante para enfrentar o ódio é o amor. Precisamos estar juntos na humanidade." O ministro Gilmar Mendes também esteve no evento, mas saiu antes do jantar e sem falar com os jornalistas.
"Na verdade (o evento) é um chamado para a comunidade jurídica manifeste os créditos que deposita no Supremo Tribunal Federal", diz o tributarista Marco Aurélio de Carvalho, um dos organizadores do jantar.