A inspeção seria feita na manhã desta segunda-feira (8)
Por questões de segurança, a visita da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Cármen Lúcia, ao presídio de Aparecida de Goiânia, palco de rebeliões com nove mortes e 14 feridos no dia 1º deste mês, teve que ser cancelada. A inspeção seria feita na manhã desta segunda-feira (8). O não comparecimento da ministra foi anunciado pela assessoria da CNJ, ao G1, por telefone.
Antes da decisão, Carmém Lúcia se reuniu no Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) com autoridades para definir as diretrizes da visita, mesmo que simbólica. Quase cinco horas depois de reunião, o presidente do órgão, Gilberto Marques Filho, e o governador do estado, Marconi Perillo (PSDB), além da ministra, que não conversou com a imprensa, se dirigiram para o Salão Nobre do TJ.
Na ocasião, foram colocadas em questão as três rebeliões no Complexo Prisional - dois na Colônia Agroindustrial do Semiaberto e um na Penitenciária Odenir Guimarães (POG), de regime fechado. Carmén Lúcia comentou sobre a gravidade de facções criminososas nos presídios e solicitou suporte externo. "O cidadão não pode viver com medo de jeito nenhum. E também, o preso tem que saber que tem o Judiciário atendo ao que está acontecendo", afirmou Cármen.