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Um tribunal de Ruanda condenou nesta quinta-feira (30) uma youtuber famosa e sobrevivente do genocídio a 15 anos de prisão por "incitação à violência", após ela criticar o presidente Paul Kagame em seu canal na plataforma digital.
Yvonne Idamange, de 42 anos e mãe de quatro filhos, que não compareceu ao julgamento, foi declarada culpada de seis acusações, condenada a 15 anos de prisão e ao pagamento de uma multa equivalente a 2.000 dólares. A condenação, no entanto, foi inferior ao pedido da acusação, que queria 30 anos e o pagamento de 6.000 dólares.
Idamange, que sobreviveu ao genocídio de 1994, foi detida em fevereiro por "mostrar um comportamento que mistura política, criminalidade e loucura", disse a polícia no momento da prisão.
O Tribunal Superior de Kigali a considerou culpada de incitação à violência e ao levante público, difamação de objetos relacionados com o genocídio, difusão de rumores e agressão com uso de violência, entre outros crimes.
As acusações tiveram como base os comentários feitos por ela em seu popular canal no YouTube, "Idamange", nos quais acusou Kagame e seu governo de promover uma ditadura no país e de explorar a questão do genocídio sem oferecer ajuda suficiente aos sobreviventes.
O canal de Yvonne no YouTube conta com 18.900 assinantes e uma média de 100.000 visualizações por vídeo.
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Yvonne Idamange, de 42 anos e mãe de quatro filhos, que não compareceu ao julgamento, foi declarada culpada de seis acusações, condenada a 15 anos de prisão e ao pagamento de uma multa equivalente a 2.000 dólares. A condenação, no entanto, foi inferior ao pedido da acusação, que queria 30 anos e o pagamento de 6.000 dólares.
Idamange, que sobreviveu ao genocídio de 1994, foi detida em fevereiro por "mostrar um comportamento que mistura política, criminalidade e loucura", disse a polícia no momento da prisão.
O Tribunal Superior de Kigali a considerou culpada de incitação à violência e ao levante público, difamação de objetos relacionados com o genocídio, difusão de rumores e agressão com uso de violência, entre outros crimes.
As acusações tiveram como base os comentários feitos por ela em seu popular canal no YouTube, "Idamange", nos quais acusou Kagame e seu governo de promover uma ditadura no país e de explorar a questão do genocídio sem oferecer ajuda suficiente aos sobreviventes.
O canal de Yvonne no YouTube conta com 18.900 assinantes e uma média de 100.000 visualizações por vídeo.