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"Volodymyr, pode atacar Moscou? Pode atingir São Petersburgo também?", perguntou Trump, em um telefonema de 4 de julho com Zelensky, um dia depois de conversar também com o presidente russo, Vladimir Putin.
O Financial Times destacou que esta questão foi colocada para encorajar o lado ucraniano a intensificar os ataques à Rússia e forçar o Kremlin a sentar-se à mesa das negociações para chegar a uma solução para o conflito iniciado em fevereiro de 2022.
Zelensky teria respondido positivamente, aproveitando para pedir apoio militar: "Absolutamente. Podemos fazê-lo se nos derem as armas".
Kremlin nega
O Kremlin classificou como "mentira" as declarações do presidente norte-americano dirigidas ao líder ucraniano.
"Esta retórica não é nova. Geralmente, acabam sendo mentira", comentou o porta-voz da presidência russa, Dmitry Peskov, em uma coletiva de imprensa diária por telefone, em reação à notícia do Financial Times.
Esta notícia surge depois de, na segunda-feira, Donald Trump ter feito à Rússia um ultimato de 50 dias para pôr fim à ofensiva na Ucrânia, lançada em 2022, sob pena de sanções severas, e afirmou que os equipamentos militares, pagos por países europeus membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), seriam enviados para a Ucrânia.
Depois de ter multiplicado os sinais de aproximação com Putin, Trump mudou de tom, mostrando a sua frustração. O líder dos Estados Unidos afirmou estar "decepcionado" com o presidente russo, que recusou as propostas de cessar-fogo.
"Pensei que teríamos um acordo há dois meses, mas isso não parece concretizar-se", afirmou Trump, na Casa Branca, ao lado do secretário-geral da OTAN, Mark Rutte.
O Kremlin afirmou que continua disposto a negociar com a Ucrânia, mas precisa de tempo face às declarações do presidente norte-americano.
"As declarações do Presidente [dos Estados Unidos, Donald] Trump são muito sérias. Parte delas foram dirigidas pessoalmente a Putin. É claro que precisamos de tempo para analisar o que foi dito em Washington. Se ou quando o Presidente Putin considerar necessário, ele comentará", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, aos jornalistas.
"Parece que esta decisão tomada em Washington, nos países da OTAN e diretamente em Bruxelas será vista por Kyiv não como um sinal a favor da paz, mas como um sinal para continuar a guerra", criticou Peskov.
O porta-voz do Kremlin afirmou que a Rússia aguarda "propostas da parte ucraniana" relativas a uma terceira rodada de negociações, após duas sessões pouco frutíferas em Istambul.
Antes, o vice-presidente do Conselho de Segurança do país, Dmitry Medvedev, já tinha comentando as declarações de Trump e desvalorizou, dizendo que a Rússia "não se importa".
Kremlin responde a ameaça de Trump com ironia: “A Rússia não se importa”
Em resposta ao ultimato do presidente dos Estados Unidos, que ameaçou impor tarifas de 100% caso a guerra na Ucrânia continue, Dmitry Medvedev afirmou que Moscou não se abala com a pressão.
Notícias ao Minuto | 06:30 - 15/07/2025
Desde o regresso à Casa Branca, em janeiro, Trump tem tentado pressionar Moscou e Kyiv a chegar a um acordo de paz.
Durante a campanha eleitoral, Trump garantiu que poderia pôr fim ao conflito muito rapidamente, sem nunca explicar como o faria.
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O Kremlin classificou como "mentira" as declarações do presidente norte-americano dirigidas ao líder ucraniano.
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Esta notícia surge depois de, na segunda-feira, Donald Trump ter feito à Rússia um ultimato de 50 dias para pôr fim à ofensiva na Ucrânia, lançada em 2022, sob pena de sanções severas, e afirmou que os equipamentos militares, pagos por países europeus membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), seriam enviados para a Ucrânia.
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Kremlin responde a ameaça de Trump com ironia: “A Rússia não se importa”
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