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string(82) "Venezuela adverte aos EUA que retaliará o país se invadir suas águas marítimas"
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O ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López, alertou aos Estados Unidos que, caso navios norte-americanos entrem em águas venezuelanas, irão responder com as Forças Armadas. O anuncio foi direcionado ao chefe do Comando Sul das Forças Armadas dos EUA, almirante Craig Faller. "Se você se atrever a realizar ações no mar, o que chamam de ações legais, no mar que corresponde à Venezuela, receberá uma resposta digna dos patriotas da Venezuela, de nossa Marinha Bolivariana", advertiu o ministro durante seu discurso na cerimônia pelos 199 anos da Batalha de Carabobo.
Na última terça-feira (23), a Marinha dos Estados Unidos emitiu um comunicado, no qual afirmava ter realizado uma ação de "liberdade de navegação, contestando uma reivindicação marítima excessiva da Venezuela". "O navio navegou legalmente por uma área sobre a qual o regime ilegítimo de Maduro afirma falsamente ter controle, uma afirmação que é incompatível com o direito internacional", diz a nota. O comunicado também garantiu que o navio norte-americano realizou a operação em águas internacionais, ou seja, fora da jurisdição territorial de 12 milhas náuticas da Venezuela.
Entretanto, Padrino apontou que o destróier da Marinha dos EUA se aproximou cerca de 30 milhas da costa norte venezuelana e que o governo de Caracas fez um rastreamento do navio e de sua rota. "O almirante Faller exibindo sua enorme ignorância sobre o que é o direito do mar, o direito marítimo internacional e as convenções do mar, que foram assinadas pelos países da Organização das Nações Unidas, emite uma declaração cantando vitória por ter navegado na nossa Zona Econômica Exclusiva", acrescentou.
O ministro venezuelano classificou a ação como “um ato provocativo” e "próprio de uma atitude arrogante", e reiterou aos EUA que, se estes fizerem operações militares em seu espaço marítimo, vão receber uma "resposta contundente" do Exército. "É uma ordem, um mandato constitucional", assegurou.
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O ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López, alertou aos Estados Unidos que, caso navios norte-americanos entrem em águas venezuelanas, irão responder com as Forças Armadas. O anuncio foi direcionado ao chefe do Comando Sul das Forças Armadas dos EUA, almirante Craig Faller. "Se você se atrever a realizar ações no mar, o que chamam de ações legais, no mar que corresponde à Venezuela, receberá uma resposta digna dos patriotas da Venezuela, de nossa Marinha Bolivariana", advertiu o ministro durante seu discurso na cerimônia pelos 199 anos da Batalha de Carabobo.
Na última terça-feira (23), a Marinha dos Estados Unidos emitiu um comunicado, no qual afirmava ter realizado uma ação de "liberdade de navegação, contestando uma reivindicação marítima excessiva da Venezuela". "O navio navegou legalmente por uma área sobre a qual o regime ilegítimo de Maduro afirma falsamente ter controle, uma afirmação que é incompatível com o direito internacional", diz a nota. O comunicado também garantiu que o navio norte-americano realizou a operação em águas internacionais, ou seja, fora da jurisdição territorial de 12 milhas náuticas da Venezuela.
Entretanto, Padrino apontou que o destróier da Marinha dos EUA se aproximou cerca de 30 milhas da costa norte venezuelana e que o governo de Caracas fez um rastreamento do navio e de sua rota. "O almirante Faller exibindo sua enorme ignorância sobre o que é o direito do mar, o direito marítimo internacional e as convenções do mar, que foram assinadas pelos países da Organização das Nações Unidas, emite uma declaração cantando vitória por ter navegado na nossa Zona Econômica Exclusiva", acrescentou.
O ministro venezuelano classificou a ação como “um ato provocativo” e "próprio de uma atitude arrogante", e reiterou aos EUA que, se estes fizerem operações militares em seu espaço marítimo, vão receber uma "resposta contundente" do Exército. "É uma ordem, um mandato constitucional", assegurou.