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O funeral do papa Francisco acontecerá no próximo sábado (26) na praça de São Pedro, no Vaticano, com a presença do presidente Lula e seus contrapartes argentino, Javier Milei; americano, Donald Trump, entre outros chefes de Estado, além de centenas de milhares de fiéis.
Mas os católicos poderão dar seu último adeus ao primeiro pontífice latino-americano a partir da quarta-feira na basílica de São Pedro, onde seu caixão ficará exposto por três dias, anunciou a Santa Sé nesta terça (22).
De Buenos Aires a Pequim, o mundo continua reagindo à morte, na segunda-feira, do líder espiritual de 1,4 bilhão de católicos, que no dia anterior havia recebido uma multidão no Vaticano no Domingo de Páscoa.
"Vi no Dia da Páscoa que o papa estava cansado. Ele deu tudo até o final, até seu último suspiro", declarou à AFP o cardeal franco-espanhol François Bustillo, bispo de Ajaccio. "Ele partiu no meio de seu povo", acrescentou.
Por enquanto, o caixão com o corpo de Jorge Mario Bergoglio permanece na capela da residência de Santa Marta, onde ele faleceu na segunda-feira aos 88 anos, vítima de um AVC quase um mês depois de ter alta após uma longa hospitalização devido a problemas respiratórios.
Apesar de seu estado de saúde frágil, no domingo ele decidiu saudar os fiéis a bordo de seu papamóvel, após sua tradicional bênção "urbi et orbi" (para a cidade e o mundo) e depois de se consultar com seu enfermeiro pessoal.
"Obrigado por me trazer de volta à praça", declarou ao fiel enfermeiro, Massimiliano Strappeti, segundo o portal oficial Vatican News.
O Vaticano publicou, nesta terça, as primeiras imagens oficiais do corpo de Jorge Mario Bergoglio dentro de seu caixão, vestido com uma casula vermelha e mitra branca, com um rosário entre as mãos, escoltado por dois soldados da Guarda Suíça. As fotos foram tiradas na segunda-feira.
Segundo a imprensa italiana, meio milhão de fiéis são esperados para o funeral, assim como chefes de Estado de todo o planeta, como o ucraniano Volodimir Zelensky. O presidente russo, Vladimir Putin, anunciou que não deve comparecer à cerimônia.
Um dos primeiros a anunciar sua viagem a Roma foi o presidente americano Donald Trump, apesar dos confrontos com Francisco sobre os migrantes. "Estamos ansiosos para estarmos lá!", afirmou na segunda-feira Trump, que será acompanhado da primeira-dama, Melania.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também confirmou presença com sua esposa, Janja, assim como os presidentes argentino, Javier Milei, o francês, Emmanuel Macron, os reis da Espanha, Felipe VI e Letizia, o príncipe William, além dos chefes de Governo do Reino Unido, Keir Starmer, e da Alemanha, Olaf Scholz, além dos dirigentes das principais instituições da União Europeia.
"Franciscus"
Ao contrário de seus antecessores imediatos, Francisco escolheu a basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma, como local de seu sepulcro, com uma lápide "simples", com apenas uma inscrição, "Franciscus", seu nome papal em latim.
Seu caixão de madeira e zinco será levado na quarta-feira às 9h00 (4h00 de Brasília) da residência de Santa Marta - onde vivia desde sua eleição, em 2013 - para a basílica vaticana de São Pedro, onde os fiéis poderão dar seu último adeus até a noite de sexta (25).
A missa fúnebre de sábado será celebrada às 10h00 (5h00 de Brasília) na praça de São Pedro, seguida do traslado do corpo de Francisco para seu local de descanso final, a 11.000 quilômetros de seu bairro natal, Flores, em Buenos Aires.
Na manhã desta terça-feira, centenas de jornalistas de todo o mundo começaram a chegar ao Vaticano, onde a polícia controla o acesso de turistas e fiéis à Praça de São Pedro.
"É muito difícil dizer o que sentimos porque perdemos nosso pai, nosso pastor, um pastor que soube ser pai para todos, um pai de misericórdia", disse à AFP a freira porto-riquenha Magda Martínez, de 53 anos.
Sua morte acionou a contagem regressiva para a escolha de seu sucessor. O conclave para eleger o novo sumo pontífice deve começar em um prazo de 15 a 20 dias. Mais de dois terços dos 135 cardeais eleitores foram nomeados por Francisco.
Os cardeais, liderados pelo camerlengo Kevin Farrell, celebraram, nesta terça-feira, sua primeira congregação geral para determinar, principalmente, a data do funeral. A próxima acontecerá na quarta-feira à tarde.
Homenagem do San Lorenzo
Antes da eleição, as homenagens prosseguem em todo o mundo para este papa reformista, que se dedicou sem descanso à defesa dos migrantes, do meio ambiente e da justiça social, com um estilo austero e humilde.
O clube de futebol argentino San Lorenzo de Almagro, do qual era sócio e fervoroso torcedor, organizou, nesta terça, uma despedida na capela de uma de suas sedes em Buenos Aires.
"O papa dos últimos", destacou a imprensa italiana nesta terça-feira, em referência à dedicação de Francisco aos mais desfavorecidos e ao trecho da Bíblia que afirma que "os últimos serão os primeiros no reino dos céus".
"Ele nos encorajou muito, os migrantes, porque dava palavras de incentivo a todos nós, que deixamos nossos países", declarou à AFP Marisela Guerrero, uma venezuelana de 45 anos que migrou para o Chile há alguns meses.
As "condolências" chegaram inclusive da China, que declarou nesta terça-feira estar disposta a "colaborar com o Vaticano para promover a melhora contínua das relações".
Embora durante seus 12 anos de pontificado, iniciado em março de 2013, Francisco não tenha questionado posições conservadoras da Igreja em temas como o aborto ou o celibato dos padres, seu estilo de proximidade ofuscou a oposição conservadora por sua suposta falta de ortodoxia.
Além do fervor popular, o ex-arcebispo de Buenos Aires deixa um legado marcado pela luta contra a pedofilia na Igreja, o estímulo ao papel das mulheres e leigos na instituição e por advogar pelo diálogo entre as religiões, entre outros.
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O funeral do papa Francisco acontecerá no próximo sábado (26) na praça de São Pedro, no Vaticano, com a presença do presidente Lula e seus contrapartes argentino, Javier Milei; americano, Donald Trump, entre outros chefes de Estado, além de centenas de milhares de fiéis.
Mas os católicos poderão dar seu último adeus ao primeiro pontífice latino-americano a partir da quarta-feira na basílica de São Pedro, onde seu caixão ficará exposto por três dias, anunciou a Santa Sé nesta terça (22).
De Buenos Aires a Pequim, o mundo continua reagindo à morte, na segunda-feira, do líder espiritual de 1,4 bilhão de católicos, que no dia anterior havia recebido uma multidão no Vaticano no Domingo de Páscoa.
"Vi no Dia da Páscoa que o papa estava cansado. Ele deu tudo até o final, até seu último suspiro", declarou à AFP o cardeal franco-espanhol François Bustillo, bispo de Ajaccio. "Ele partiu no meio de seu povo", acrescentou.
Por enquanto, o caixão com o corpo de Jorge Mario Bergoglio permanece na capela da residência de Santa Marta, onde ele faleceu na segunda-feira aos 88 anos, vítima de um AVC quase um mês depois de ter alta após uma longa hospitalização devido a problemas respiratórios.
Apesar de seu estado de saúde frágil, no domingo ele decidiu saudar os fiéis a bordo de seu papamóvel, após sua tradicional bênção "urbi et orbi" (para a cidade e o mundo) e depois de se consultar com seu enfermeiro pessoal.
"Obrigado por me trazer de volta à praça", declarou ao fiel enfermeiro, Massimiliano Strappeti, segundo o portal oficial Vatican News.
O Vaticano publicou, nesta terça, as primeiras imagens oficiais do corpo de Jorge Mario Bergoglio dentro de seu caixão, vestido com uma casula vermelha e mitra branca, com um rosário entre as mãos, escoltado por dois soldados da Guarda Suíça. As fotos foram tiradas na segunda-feira.
Segundo a imprensa italiana, meio milhão de fiéis são esperados para o funeral, assim como chefes de Estado de todo o planeta, como o ucraniano Volodimir Zelensky. O presidente russo, Vladimir Putin, anunciou que não deve comparecer à cerimônia.
Um dos primeiros a anunciar sua viagem a Roma foi o presidente americano Donald Trump, apesar dos confrontos com Francisco sobre os migrantes. "Estamos ansiosos para estarmos lá!", afirmou na segunda-feira Trump, que será acompanhado da primeira-dama, Melania.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também confirmou presença com sua esposa, Janja, assim como os presidentes argentino, Javier Milei, o francês, Emmanuel Macron, os reis da Espanha, Felipe VI e Letizia, o príncipe William, além dos chefes de Governo do Reino Unido, Keir Starmer, e da Alemanha, Olaf Scholz, além dos dirigentes das principais instituições da União Europeia.
"Franciscus"
Ao contrário de seus antecessores imediatos, Francisco escolheu a basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma, como local de seu sepulcro, com uma lápide "simples", com apenas uma inscrição, "Franciscus", seu nome papal em latim.
Seu caixão de madeira e zinco será levado na quarta-feira às 9h00 (4h00 de Brasília) da residência de Santa Marta - onde vivia desde sua eleição, em 2013 - para a basílica vaticana de São Pedro, onde os fiéis poderão dar seu último adeus até a noite de sexta (25).
A missa fúnebre de sábado será celebrada às 10h00 (5h00 de Brasília) na praça de São Pedro, seguida do traslado do corpo de Francisco para seu local de descanso final, a 11.000 quilômetros de seu bairro natal, Flores, em Buenos Aires.
Na manhã desta terça-feira, centenas de jornalistas de todo o mundo começaram a chegar ao Vaticano, onde a polícia controla o acesso de turistas e fiéis à Praça de São Pedro.
"É muito difícil dizer o que sentimos porque perdemos nosso pai, nosso pastor, um pastor que soube ser pai para todos, um pai de misericórdia", disse à AFP a freira porto-riquenha Magda Martínez, de 53 anos.
Sua morte acionou a contagem regressiva para a escolha de seu sucessor. O conclave para eleger o novo sumo pontífice deve começar em um prazo de 15 a 20 dias. Mais de dois terços dos 135 cardeais eleitores foram nomeados por Francisco.
Os cardeais, liderados pelo camerlengo Kevin Farrell, celebraram, nesta terça-feira, sua primeira congregação geral para determinar, principalmente, a data do funeral. A próxima acontecerá na quarta-feira à tarde.
Homenagem do San Lorenzo
Antes da eleição, as homenagens prosseguem em todo o mundo para este papa reformista, que se dedicou sem descanso à defesa dos migrantes, do meio ambiente e da justiça social, com um estilo austero e humilde.
O clube de futebol argentino San Lorenzo de Almagro, do qual era sócio e fervoroso torcedor, organizou, nesta terça, uma despedida na capela de uma de suas sedes em Buenos Aires.
"O papa dos últimos", destacou a imprensa italiana nesta terça-feira, em referência à dedicação de Francisco aos mais desfavorecidos e ao trecho da Bíblia que afirma que "os últimos serão os primeiros no reino dos céus".
"Ele nos encorajou muito, os migrantes, porque dava palavras de incentivo a todos nós, que deixamos nossos países", declarou à AFP Marisela Guerrero, uma venezuelana de 45 anos que migrou para o Chile há alguns meses.
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