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string(103) "Vaiado, Netanyahu diz na ONU que continuará ataques e fala em 'reconciliação histórica' com árabes"
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string(3424) "O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, discursou nesta sexta-feira (27) na Assembleia Geral da ONU, em Nova York. Vaiado no início, Netanyahu fez críticas ao Irã, inimigo histórico de Israel, e falou sobre uma "reconciliação histórica" entre árabes e judeus.
Premiê disse que foi à ONU para 'falar a verdade' sobre Israel. Ele declarou que não pretendia comparecer neste ano porque seu país "está lutando por sua vida", mas precisava "esclarecer as coisas" após ouvir mentiras e calúnias. "Israel busca a paz, Israel anseia pela paz, Israel fez a paz e fará a paz novamente", afirmou Netanyahu. "Mas temos inimigos selvagens que buscam nos aniquilar".
Ele disse que Israel continuará seus ataques no Líbano até que 'todos' os objetivos sejam alcançados. Também falou que 'Hamas deve sair' da Faixa de Gaza.
"Temos que escolher o que vamos deixar para as próximas gerações: uma benção ou uma maldição. A maldição da agressividade do Irã ou a benção de uma reconciliação histórica entre árabes e judeus", disse Benjamin Netanyahu, durante discurso na ONU.
IRÃ X ISRAEL
Irã prometeu vingança após ataques atribuídos a Israel em julho. As ofensivas mataram o líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, e o comandante do Hezbollah, Fuad Shukr. Haniyeh estava em Teerã para a posse do novo presidente iraniano, em 31 de julho, quando foi assassinado. Um dia antes, um ataque em Beirute, no Líbano, causou a morte de Shukr.
Aliados do Irã no Líbano, Iraque e Iêmen participariam da investida. "A República Islâmica está determinada a defender sua soberania (...) e não pede a autorização de ninguém para usar seus direitos legítimos", declarou em agosto o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Naser Kanani.
Não é a 1ª vez que o país planeja uma retaliação contra Israel. Em abril, o Irã lançou drones e mísseis contra Israel, em resposta a um ataque contra o prédio da embaixada iraniana na Síria em que vários membros do alto escalão da Guarda Revolucionária foram mortos. Na ocasião, o governo israelense estimou que mais de cem drones foram lançados pelo Irã.
Hoje inimigos jurados, Irã e Israel já foram aliados no passado. O Irã, que à época abrigava a maior comunidade judaica do Oriente Médio, foi o segundo país muçulmano a reconhecer o Estado de Israel, criado em 1948. Tudo mudou em 1979, com a República Islâmica, quando o Irã cortou todas as suas relações oficiais com Israel, ainda que alguns laços comerciais informais tenham sido mantidos.
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"Temos que escolher o que vamos deixar para as próximas gerações: uma benção ou uma maldição. A maldição da agressividade do Irã ou a benção de uma reconciliação histórica entre árabes e judeus", disse Benjamin Netanyahu, durante discurso na ONU.
IRÃ X ISRAEL
Irã prometeu vingança após ataques atribuídos a Israel em julho. As ofensivas mataram o líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, e o comandante do Hezbollah, Fuad Shukr. Haniyeh estava em Teerã para a posse do novo presidente iraniano, em 31 de julho, quando foi assassinado. Um dia antes, um ataque em Beirute, no Líbano, causou a morte de Shukr.
Aliados do Irã no Líbano, Iraque e Iêmen participariam da investida. "A República Islâmica está determinada a defender sua soberania (...) e não pede a autorização de ninguém para usar seus direitos legítimos", declarou em agosto o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Naser Kanani.
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