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Nesta quarta-feira (15), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) alertou a comunidade global para o alarmante aumento do risco de subnutrição para milhões de crianças na Síria, no dia em que a guerra civil no país entra no 13º ano.
Em um comunicado, a UNICEF destacou para a continuação de graves violações dos direitos das crianças, sublinhando que, desde o início da guerra, cerca de 13 mil crianças já foram mortas ou feridas na Síria. "As crianças da Síria não podem esperar mais. Após anos de conflito e dois terremotos catastróficos, o futuro de milhões de crianças está por um fio.
"Os níveis de subnutrição estão aumentando profundamente", afirmou Adele Khodr, diretora regional da UNICEF para o Oriente Médio e o Norte da África.
De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 609.900 crianças com menos de cinco anos sofrem de atrasos de crescimento resultantes da subnutrição crônica e também que a crise econômica sem paralelo no país deixou 90% das pessoas na pobreza. “Os terremotos que atingiram no começo de fevereiro o norte da Síria e o sudeste da Turquia agravaram ainda mais este contexto, com muitas famílias deslocadas e vivendo em condições precárias em abrigos e campos temporários”, diz a nota da UNICEF.
Segundo a organização, antes dos terremotos quase 7 milhões de crianças na Síria não tinham acesso a serviços básicos de saúde, mas com o impacto da tragédia elevou significativamente a pressão sobre os serviços de saúde pública e a prestação de cuidados de saúde. “Temos de responder às necessidades das crianças onde quer que elas se encontrem em toda a Síria e apoiar os sistemas que sustentam os serviços essenciais de que tão desesperadamente necessitam", disse Adele Khodr.
A UNICEF lançou um pedido à comunidade internacional de 172,7 milhões de dólares (160,85 milhões de euros) para prestar assistência humanitária a 5,4 milhões de pessoas afetadas pelos terremotos na Síria.
Desde 2011, o conflito civil no território sírio já causou mais de 490 mil mortos e milhões de deslocados e refugiados.
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Nesta quarta-feira (15), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) alertou a comunidade global para o alarmante aumento do risco de subnutrição para milhões de crianças na Síria, no dia em que a guerra civil no país entra no 13º ano.
Em um comunicado, a UNICEF destacou para a continuação de graves violações dos direitos das crianças, sublinhando que, desde o início da guerra, cerca de 13 mil crianças já foram mortas ou feridas na Síria. "As crianças da Síria não podem esperar mais. Após anos de conflito e dois terremotos catastróficos, o futuro de milhões de crianças está por um fio.
"Os níveis de subnutrição estão aumentando profundamente", afirmou Adele Khodr, diretora regional da UNICEF para o Oriente Médio e o Norte da África.
De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 609.900 crianças com menos de cinco anos sofrem de atrasos de crescimento resultantes da subnutrição crônica e também que a crise econômica sem paralelo no país deixou 90% das pessoas na pobreza. “Os terremotos que atingiram no começo de fevereiro o norte da Síria e o sudeste da Turquia agravaram ainda mais este contexto, com muitas famílias deslocadas e vivendo em condições precárias em abrigos e campos temporários”, diz a nota da UNICEF.
Segundo a organização, antes dos terremotos quase 7 milhões de crianças na Síria não tinham acesso a serviços básicos de saúde, mas com o impacto da tragédia elevou significativamente a pressão sobre os serviços de saúde pública e a prestação de cuidados de saúde. “Temos de responder às necessidades das crianças onde quer que elas se encontrem em toda a Síria e apoiar os sistemas que sustentam os serviços essenciais de que tão desesperadamente necessitam", disse Adele Khodr.
A UNICEF lançou um pedido à comunidade internacional de 172,7 milhões de dólares (160,85 milhões de euros) para prestar assistência humanitária a 5,4 milhões de pessoas afetadas pelos terremotos na Síria.
Desde 2011, o conflito civil no território sírio já causou mais de 490 mil mortos e milhões de deslocados e refugiados.