INDONÉSIA

Nesta quinta-feira (26), o tsunami de 2004, no oceano Índico, completa 20 anos e foi provocado por um terremoto de magnitude 9,1 na escala Richter que atingiu a costa da ilha indonésia de Sumatra. O intenso tremor gerou um tsunami tão impactante e devastador, que é considerado até o momento o mais mortal da história. No total, deixou 226.408 mortos e milhares de desaparecidos, de acordo com a EM-DAT, uma base de dados mundial sobre catástrofes.

Segundo a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos, as ondas gigantescas do tsunami alcançaram até 50 metros de altura e danificaram populações em diversos países. “As ondas gigantescas atingiram a Indonésia, o Sri Lanka, a Índia, a Tailândia e nove outros países do Oceano Índico, fazendo vítimas até na costa africana. Na sua velocidade máxima, as ondas chegaram a quase 800 quilômetros/hora e teve uma energia equivalente a 23 mil vezes a potência da bomba atômica de Hiroshima.

Estão previstas cerimônias religiosas em toda a região e sobreviventes e familiares das vítimas se reúnem hoje após 20 anos.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, prestou homenagem às vítimas e um tributo à solidariedade global que se seguiu ao desastre natural. "Há 20 anos, no dia de hoje, um tsunami no oceano Índico deixou devastação no seu caminho e alterou para sempre as vidas de milhões de pessoas", disse von der Leyen.
 
Em um hotel na cidade de Phang Nga, na Tailândia, foi montada uma exposição sobre o tsunami e está prevista a projeção de um documentário. Também representantes do governo e das Nações Unidas irão palestrar sobre a preparação para catástrofes.

Segundo os peritos, a falta de um sistema de alerta devidamente coordenado em 2004 agravou as consequências da catástrofe. Desde então, cerca de 1.400 estações em todo o mundo reduziram o tempo de alerta de tsunami para apenas alguns minutos.