array(31) {
["id"]=>
int(165360)
["title"]=>
string(52) "Trump retorna à Casa Branca para reunião com Biden"
["content"]=>
string(6276) "Ele saiu furioso em janeiro de 2021 e voltou triunfante. Donald Trump se reuniu nesta quarta-feira (13) com o presidente democrata Joe Biden na Casa Branca e disse que a transição será "a mais suave possível".
Após apertar a mão do atual chefe de Estado no Salão Oval, onde o republicano passará a presidir as reuniões quando assumir o cargo em 20 de janeiro, o 45º e em breve 47º presidente dos Estados Unidos garantiu que a transição entre eles será tranquila.
"Faremos tudo o que pudermos para garantir que você tenha tudo o que precisa", disse Biden, após parabenizá-lo.
"A política é dura e, em muitos casos, não é um mundo muito agradável. Hoje é um mundo agradável, e eu aprecio muito isso", comentou Trump.
Uma situação embaraçosa para o democrata, que sabe que a nova administração pode desmantelar grande parte de seu legado.
Biden chamou Trump de ameaça para a democracia e era o adversário do republicano na disputa pela presidência até que um desempenho desastroso em um debate eleitoral obrigou o democrata a desistir da campanha em julho.
O encontro tem um gosto amargo para ele e é uma revanche para seu convidado.
Melania Trump, esposa do futuro presidente, anunciou que estaria ausente, sem dar motivos, mas desejou "muito sucesso" ao marido.
Biden convidou o rival republicano ao Salão Oval após a derrota eleitoral da vice-presidente Kamala Harris na semana passada, embora Trump não tenha feito o mesmo com ele em 2020.
O magnata pousou em Washington pouco antes das 9h30 (horário local).
A primeira coisa que fez foi falar com um grupo de republicanos, aos quais mencionou a hipótese de se candidatar novamente à Casa Branca, algo proibido pela Constituição americana.
"Suspeito que não voltarei a me candidatar a menos que vocês digam: 'Ele é bom, temos que fazer outra coisa", disse Trump.
Além da reunião na Casa Branca, ele também visitará o Capitólio, onde em janeiro de 2021 centenas de simpatizantes de sua candidatura tentaram impedir a certificação da vitória de Biden.
E ele chega a Washington DC em uma posição de força: seu partido retomou o controle do Senado dos democratas e está muito próximo de confirmar a maioria na Câmara dos Representantes.
Tradição
O convite de Biden restabelece uma tradição que Trump quebrou quando perdeu as eleições de 2020, ao se recusar a encontrar com o democrata e a comparecer à cerimônia de posse.
O ex-presidente Barack Obama recebeu Trump na Casa Branca quando o magnata venceu as eleições de 2016.
Quando Trump deixou a Casa Branca em 20 de janeiro de 2021, muitos republicanos o criticaram por ter incitado uma multidão antes do ataque ao Capitólio.
Contudo, o período de desgraça durou pouco e os republicanos voltaram a ficar ao seu lado, em parte devido à sua capacidade de mobilizar eleitoralmente o movimento de direita que o levou novamente ao poder.
Trump começa seu segundo mandato com o controle quase total sobre o partido.
Ele passou a semana posterior às eleições em sua mansão da Flórida, formando a equipe de governo.
Entre as últimas nomeações, destaca-se o homem mais rico do planeta, Elon Musk, como chefe de uma nova "comissão de eficiência governamental", juntamente com o empresário Vivek Ramaswamy.
Este último prometeu na rede X que a dupla não medirá palavras.
Durante a campanha, Musk sugeriu que a comissão poderia fazer cortes de até 2 trilhões de dólares no orçamento federal, um montante superior aos orçamentos combinados de Defesa, Educação e Segurança Nacional.
Por enquanto, ele acompanhará Trump em diversos eventos agendados para esta quarta-feira.
O cargo mais importante anunciado até o momento é o de chefe da diplomacia, para o qual Trump escolheu o senador da Flórida Marco Rubio, segundo a imprensa americana.
O congressista Michael Waltz, um ex-oficial das forças especiais, será o conselheiro de Segurança Nacional.
Os dois têm opiniões belicistas sobre a China, mas não são considerados isolacionistas, apesar das ameaças anteriores de Trump de abandonar ou romper com a Otan.
Também foi confirmado que a governadora Kristi Noem (Dakota do Sul) comandará o Departamento de Segurança Interna, crucial por identificar e desarticular ameaças à segurança, proteger aduanas e fronteiras, gerenciar a migração e responder a desastres naturais.
Ela trabalhará ao lado de Tom Homan, o novo "czar das fronteiras".
"
["author"]=>
string(25) "AFP/ Diario de Pernambuco"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(621114)
["filename"]=>
string(17) "trampebaidenn.jpg"
["size"]=>
string(6) "135584"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(3) "bb/"
}
["image_caption"]=>
string(67) " Donald Trump (à esq.) e Joe Biden (à dir.) (foto: SAUL LOEB/AFP)"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(110) "Bden declarou que a transição será "a mais suave possível"
"
["author_slug"]=>
string(24) "afp-diario-de-pernambuco"
["views"]=>
int(41)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(50) "trump-retorna-a-casa-branca-para-reuniao-com-biden"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(428)
["name"]=>
string(13) "Internacional"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(13) "internacional"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(428)
["name"]=>
string(13) "Internacional"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(13) "internacional"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2024-11-13 17:36:19.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2024-11-13 17:36:19.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2024-11-13T17:30:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(20) "bb/trampebaidenn.jpg"
}
Ele saiu furioso em janeiro de 2021 e voltou triunfante. Donald Trump se reuniu nesta quarta-feira (13) com o presidente democrata Joe Biden na Casa Branca e disse que a transição será "a mais suave possível".
Após apertar a mão do atual chefe de Estado no Salão Oval, onde o republicano passará a presidir as reuniões quando assumir o cargo em 20 de janeiro, o 45º e em breve 47º presidente dos Estados Unidos garantiu que a transição entre eles será tranquila.
"Faremos tudo o que pudermos para garantir que você tenha tudo o que precisa", disse Biden, após parabenizá-lo.
"A política é dura e, em muitos casos, não é um mundo muito agradável. Hoje é um mundo agradável, e eu aprecio muito isso", comentou Trump.
Uma situação embaraçosa para o democrata, que sabe que a nova administração pode desmantelar grande parte de seu legado.
Biden chamou Trump de ameaça para a democracia e era o adversário do republicano na disputa pela presidência até que um desempenho desastroso em um debate eleitoral obrigou o democrata a desistir da campanha em julho.
O encontro tem um gosto amargo para ele e é uma revanche para seu convidado.
Melania Trump, esposa do futuro presidente, anunciou que estaria ausente, sem dar motivos, mas desejou "muito sucesso" ao marido.
Biden convidou o rival republicano ao Salão Oval após a derrota eleitoral da vice-presidente Kamala Harris na semana passada, embora Trump não tenha feito o mesmo com ele em 2020.
O magnata pousou em Washington pouco antes das 9h30 (horário local).
A primeira coisa que fez foi falar com um grupo de republicanos, aos quais mencionou a hipótese de se candidatar novamente à Casa Branca, algo proibido pela Constituição americana.
"Suspeito que não voltarei a me candidatar a menos que vocês digam: 'Ele é bom, temos que fazer outra coisa", disse Trump.
Além da reunião na Casa Branca, ele também visitará o Capitólio, onde em janeiro de 2021 centenas de simpatizantes de sua candidatura tentaram impedir a certificação da vitória de Biden.
E ele chega a Washington DC em uma posição de força: seu partido retomou o controle do Senado dos democratas e está muito próximo de confirmar a maioria na Câmara dos Representantes.
Tradição
O convite de Biden restabelece uma tradição que Trump quebrou quando perdeu as eleições de 2020, ao se recusar a encontrar com o democrata e a comparecer à cerimônia de posse.
O ex-presidente Barack Obama recebeu Trump na Casa Branca quando o magnata venceu as eleições de 2016.
Quando Trump deixou a Casa Branca em 20 de janeiro de 2021, muitos republicanos o criticaram por ter incitado uma multidão antes do ataque ao Capitólio.
Contudo, o período de desgraça durou pouco e os republicanos voltaram a ficar ao seu lado, em parte devido à sua capacidade de mobilizar eleitoralmente o movimento de direita que o levou novamente ao poder.
Trump começa seu segundo mandato com o controle quase total sobre o partido.
Ele passou a semana posterior às eleições em sua mansão da Flórida, formando a equipe de governo.
Entre as últimas nomeações, destaca-se o homem mais rico do planeta, Elon Musk, como chefe de uma nova "comissão de eficiência governamental", juntamente com o empresário Vivek Ramaswamy.
Este último prometeu na rede X que a dupla não medirá palavras.
Durante a campanha, Musk sugeriu que a comissão poderia fazer cortes de até 2 trilhões de dólares no orçamento federal, um montante superior aos orçamentos combinados de Defesa, Educação e Segurança Nacional.
Por enquanto, ele acompanhará Trump em diversos eventos agendados para esta quarta-feira.
O cargo mais importante anunciado até o momento é o de chefe da diplomacia, para o qual Trump escolheu o senador da Flórida Marco Rubio, segundo a imprensa americana.
O congressista Michael Waltz, um ex-oficial das forças especiais, será o conselheiro de Segurança Nacional.
Os dois têm opiniões belicistas sobre a China, mas não são considerados isolacionistas, apesar das ameaças anteriores de Trump de abandonar ou romper com a Otan.
Também foi confirmado que a governadora Kristi Noem (Dakota do Sul) comandará o Departamento de Segurança Interna, crucial por identificar e desarticular ameaças à segurança, proteger aduanas e fronteiras, gerenciar a migração e responder a desastres naturais.
Ela trabalhará ao lado de Tom Homan, o novo "czar das fronteiras".