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Trump, usando uma máscara facial preta e acompanhado pela primeira-dama, Melania Trump, ficou perto do caixão em meio a vaias e gritos de “vote contra ele”. O momento destacou o ponto crítico da morte de Ginsburg antes da eleição presidencial de 3 de novembro.
O presidente republicano, que já nomeou duas pessoas à Suprema Corte desde que assumiu o cargo em 2017, já disse que revelará sua última escolha no sábado, uma semana após a morte da juíza de 87 anos em 18 de setembro.
A decisão de avançar rapidamente com uma substituição menos de dois meses antes da eleição traçou linhas nítidas entre republicanos e democratas, além de reformular a corrida enquanto Trump busca a reeleição durante uma pandemia de coronavírus que matou mais de 200 mil pessoas nos Estados Unidos e devastou a economia.
Ginsburg, nomeada pelo presidente democrata Bill Clinton em 1993, foi um ícone para os liberais, especialmente porque o tribunal se tornou cada vez mais conservador. Sua morte gerou um novo impulso dos democratas para levar as pessoas às urnas em novembro e uma alto volume de doações de campanha.
Antes da eleição de 2016 que fez de Trump presidente, Ginsburg o criticou publicamente, chamando-o de “farsante” em uma entrevista. Em resposta, Trump tuitou “sua cabeça não funciona bem”, referindo-se à jurista. Mais tarde, ela se desculpou, dizendo que lamentava os comentários “imprudentes”.
Trump atraiu críticas nos últimos dias por não honrar o último desejo de Ginsburg, supostamente ditado em um comunicado à neta da juíza, de que apenas o próximo presidente pudesse escolher um substituto.
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