PANDEMIA
 
A Covid-19 deixou mais de 4,5 milhões de mortos desde o início da pandemia - de acordo com balanço feito pela AFP, nesta segunda-feira (30), com base em fontes oficiais.


No total, 4.500.620 pessoas morreram de doença desde que o coronavírus foi descoberto na China em dezembro de 2019.


Hoje, acontecem 10.000 óbitos todos os dias no mundo, um número muito inferior ao recorde global alcançado em janeiro de 2021 (com uma média de 14.800 mortes por dia), mas 30% superior aos números do início do verão no hemisfério norte (7.800 casos no início de julho).


Os Estados Unidos lideram, mais uma vez, a lista de países com a média de mortes mais alta nos últimos sete dias (1.290 falecimentos). Em janeiro, este número chegou 3.380, mas havia despencado para 200 no início do verão (inverno no Brasil).


No momento, o país enfrenta uma onda relacionada com a variante delta. Identificada pela primeira vez na Índia, em abril passado, esta nova cepa agora está presente em quase todos os países do mundo.


Os Estados Unidos também são o país mais atingido pelo vírus desde o início da pandemia, com 637.539 mortes por Covid-19 e 38.798.963 casos de contágio. Em seguida, estão Brasil (579.308 mortos, 20.741.815 doentes) e Índia (438.210, 32.737.939, respectivamente).


A pandemia deixou muito mais mortos em 2021 do que em 2020. Desde janeiro, foram registradas 2,6 milhões de óbitos por coronavírus, contra pouco menos de 1,9 milhão em todo ano de 2020.


Para conter a propagação do vírus, os líderes dos países mais desenvolvidos optaram pelas vacinas, mas seu fornecimento e injeção causaram grandes desigualdades. Para cada 100 habitantes, apenas sete doses foram administradas na África; 99, na Europa; e 111, nos Estados Unidos.


Além disso, as vacinas seriam menos eficazes contra a variante delta. Segundo um estudo publicado na semana passada pelas autoridades sanitárias americanas, a eficácia das vacinas da Pfizer/BioNTech e da Moderna caíram de 91% para 66% desde que delta se tornou a variante dominante nos EUA. Ainda assim, os laboratórios e as autoridades ressaltam que os imunizantes continuam sendo muito eficazes na prevenção das reações mais graves à doença.