Três cubanas conseguiram sobreviver à queda da aeronave e chegar ao hospital, mas duas delas morreram nesta semana em decorrência dos ferimentos múltiplos
Cuba concluiu o processo de identificação dos 110 mortos no acidente aéreo ocorrido há dez dias, enquanto apenas uma das três cubanas que haviam sobrevivido à queda continua lutando pela vida neste domingo (27).
O Instituto Médico Legal de Havana afirmou ter sido concluído, na noite de sábado, "o exaustivo processo científico de identificação das 110 vítimas imediatas da tragédia aérea", informou neste domingo o jornal "Juventud Rebelde".
O veículo destacou que os restos mortais das últimas nove vítimas a serem identificadas, todas cubanas, partiram neste domingo "para seus locais de origem, acompanhados por seus familiares".
O Boeing 737-200, que a Cubana de Aviación tinha alugado da companhia mexicana Damojh (Global Air), caiu em 18 de maio quando tinha acabado de decolar do aeroporto internacional de Havana com destino a Holguín (leste), com 113 pessoas a bordo.
Dos 112 mortos, 101 são cubanos - entre eles, cinco crianças -, seis tripulantes mexicanos e cinco passageiros estrangeiros: um casal de argentinos, uma mexicana e dois sarauís.
Três cubanas conseguiram sobreviver à queda da aeronave e chegar ao hospital, mas duas delas morreram nesta semana em decorrência dos ferimentos múltiplos.
Mailén Díaz, de 19 anos, é a única que continua lutando para se recuperar, em um hospital de Havana, embora seu estado seja crítico.