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string(2946) "O cachorro Wilson desapareceu após participar da missão de resgate das quatro crianças que ficaram perdidas durante 40 dias na selva amazônica colombiana. O animal já está perdido há três semanas. O capitão do Exército colombiano Ender Montiel contou que a equipe chegou a ficar a 15 metros do pastor belga de 6 anos, no entanto, ele estaria muito arisco e não foi possível resgatá-lo. Em entrevista exclusiva ao Correio, o tio das crianças, Dairo Juvenal Mucutuy, desmentiu a versão de que o cachorro passou três dias com os menores.
"Nós não estamos pressionando as crianças para que comentem ou contem como passaram os dias na selva. Para nós, seria abusivo fazer perguntas. Esperamos que as próprias crianças nos deem essa confiança e nos contem, com calma, tudo o que ocorreu. As crianças contaram que o cão Wilson, na verdade, jamais esteve com elas. Meus sobrinhos nunca o viram", disse Dairo.
Wilson ajudou a descobrir pistas deixadas pelas quatro crianças. Elas chegaram a desenhar o cão após serem resgatadas. As equipes das Forças Militares da Colômbia estão usando duas cadelas no cio para ajudar nas buscas do pastor belga. Ideia é estimular um dos instintos mais básicos do cão, a reprodução. As crianças estão se recuperando bem.
Dairo falou sobre como vê o futuro de Lesly, Soleiny (9), Tien (5) e Cristi (1). "Que sejam livres, apesar de tudo. (...) Tenham uma vida digna, carinho, amor, paz e tranquilidade", desabafou. Ele também afirmou que a família busca ajuda financeira para colaborar com os indígenas que resgataram as crianças. "Muitos deles estão quase que abandonados e em estado de saúde crítico", revelou. Os socorristas desembarcam neste sábado, em Bogotá, para encontrarem a família dos meninos e para realizarem consultas médicas.
Além disso, Dairo rebateu a ideia de que Lesly, 13 anos, é herína. Ela ajudou os irmãos durante os 40 dias que estiveram desaparecidos. "Isso tem a ver com a forma como se cria as crianças indígenas na selva e como podem sobreviver, o que podem comer", disse o tio.
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"Nós não estamos pressionando as crianças para que comentem ou contem como passaram os dias na selva. Para nós, seria abusivo fazer perguntas. Esperamos que as próprias crianças nos deem essa confiança e nos contem, com calma, tudo o que ocorreu. As crianças contaram que o cão Wilson, na verdade, jamais esteve com elas. Meus sobrinhos nunca o viram", disse Dairo.
Wilson ajudou a descobrir pistas deixadas pelas quatro crianças. Elas chegaram a desenhar o cão após serem resgatadas. As equipes das Forças Militares da Colômbia estão usando duas cadelas no cio para ajudar nas buscas do pastor belga. Ideia é estimular um dos instintos mais básicos do cão, a reprodução. As crianças estão se recuperando bem.
Dairo falou sobre como vê o futuro de Lesly, Soleiny (9), Tien (5) e Cristi (1). "Que sejam livres, apesar de tudo. (...) Tenham uma vida digna, carinho, amor, paz e tranquilidade", desabafou. Ele também afirmou que a família busca ajuda financeira para colaborar com os indígenas que resgataram as crianças. "Muitos deles estão quase que abandonados e em estado de saúde crítico", revelou. Os socorristas desembarcam neste sábado, em Bogotá, para encontrarem a família dos meninos e para realizarem consultas médicas.
Além disso, Dairo rebateu a ideia de que Lesly, 13 anos, é herína. Ela ajudou os irmãos durante os 40 dias que estiveram desaparecidos. "Isso tem a ver com a forma como se cria as crianças indígenas na selva e como podem sobreviver, o que podem comer", disse o tio.