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O monitoramento do vocabulário do jornal é feito por uma página no Twitter chamada New New York Times (Novo [no] New York Times, em tradução livre).
Apesar de "tchutchuca" ter sido anunciada como um novo vocábulo do jornal apenas hoje, a matéria publicada é do sábado passado, dois dias depois do incidente entre o presidente e o youtuber Wilker Leão.
Na ocasião, o youtuber filmou o momento em que o presidente aborda-o e tenta tirar seu celular após ter sido xingado de "tchutchuca do Centrão", entre outras ofensas. Com a repercussão do vídeo, Wilker viu multiplicar seu número de seguidores e juntou-se ao grupo MBL (Movimento Brasil Livre).
Na reportagem, há um esforço de conseguir traduzir o significado da gíria para o inglês: o jornalista contatou uma tradutora para ajudar na missão de transmitir ao leitor internacional de quê Bolsonaro foi chamado. O termo "centrão" também foi contextualizado.
Outras publicações da mídia estrangeira também tiveram a mesma dificuldade com o termo, como relatou o jornalista Jamil Chade, colunista do UOL: na França, "tchutchuca" foi traduzido para "Putain", palavra para "prostituta". Na Argentina, a tradução foi "cadelinha do Centrão".
Não é a primeira vez que o perfil que monitora as matérias do The New York Times registra uma gíria inédita da língua portuguesa. Após a morte da cantora Marília Mendonça, em 2021, o obituário publicado no jornal contou pela primeira vez com o termo "feminejo".
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