Ex-militar cometeu tentativa de suicídio em sua casa, com um tiro na cabeça
Oex-piloto ucraniano Vladislav Voloshin, acusado de derrubar o Boeing 777 da companhia aérea Malaysia Airlines, se suicidou, informa o site da Polícia Nacional da Ucrânia da região de Nikolaevsk.
O ex-militar cometeu tentativa de suicídio em sua casa, com um tiro na cabeça. O homem foi socorrido, contudo, devido aos ferimentos graves, morreu a caminho do hospital.
De acordo com familiares do ex-piloto, ultimamente Voloshin se encontrava em um estado deprimido e ansioso. A polícia ucraniana está investigando a morte.
O nome do falecido foi referido no testemunho de um militar ucraniano interrogado na Rússia sobre o acidente com o Boeing malaio. Segundo ele, o avião teria sido derrubado por de um caça-bombardeiro, dirigido por Voloshin.
Enquanto isso, o Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU, sigla em ucraniano) afirmou que Voloshin prestava serviço no exército ucraniano, contudo, no dia do incidente não realizou voos.
O Boeing 777 malaio fazia um voo de Amsterdam a Kuala Lumpur e foi derrubado no dia 17 de julho de 2014 no leste da Ucrânia. Todos os passageiros e tripulantes da aeronave, 298 pessoas no total, morreram.
Kiev acusou os militantes de Donbass de derrubarem o avião, contudo, estes afirmaram não possuírem meios capazes de derrubar um avião em tal altitude. De acordo com o relatório do grupo internacional de investigação, o Boeing foi atingido por um sistema de defesa antiaérea Buk, supostamente trazido da Rússia e posteriormente, devolvido ao país.
Por sua vez, Moscou qualificou a investigação como preconceituosa, baseada apenas nos dados proporcionados pela Ucrânia. Os experimentos realizados pelo consórcio Almaz-Antei, principal produtor de sistemas antiaéreos, confirmam que o Boeing foi derrubado a partir do território controlado pelo exército ucraniano.
Com informações do Sputnik.