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Na embarcação encontram-se 142 elementos de guarnição, entre os quais quatro mulheres, bem como 50 instruendos da Aporvela - Associação Portuguesa do Treino de Vela e dois investigadores do projeto SAIL, numa viagem que se insere nas celebrações do quinto centenário da circum-navegação de Fernão de Magalhães.
Antes das 10h00, no Terminal Fluvial de Santa Apolónia, várias centenas de pessoas concentravam-se para se despedir da tripulação.
Pouco depois, inicia-se cerimónia de entrega da bandeira portuguesa que vai ser usada nos Jogos Olímpicos Tóquio2020, perante o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que foi recebido com aplausos dos familiares presentes, o ministro do Mar, Ricardo Serrão Santos, o ministro do Ambiente, Matos Fernandes, o ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, bem como os secretários de Estado da Defesa Nacional, Jorge Seguro Sanches, e da Juventude e Desporto, João Paulo Rebelo.
Terminada a cerimónia e o momento musical que lhe sucedeu, segue-se a largada do Sagres. A tripulação manipula as espias (cabos de amarração ou atração), utiliza as malaguetas (cavilhas ou pinos onde estão amarrados os cabos), iça as velas, controla os lemes e a embarcação segue com o vento a favor, tendo a sua primeira paragem oficial em Tenerife, nas ilhas Canárias, em Espanha.
"Magalhães desfez a quadratura do círculo. Deu-nos um mundo redondo e abriu horizontes a novos mundos, povos, culturas, motivado pela riqueza das especiarias das índias e pela possibilidade do comércio em que o cravinho, não o nosso ministro da Defesa, mas o arbusto de sementes aromáticas, providenciava o incentivo para uma economia mundial emergente", notou Ricardo Serrão Santos, durante o seu discurso a bordo.
A viagem que agora se inicia levou a um período de preparação superior a um ano e meio, envolvendo aspetos logísticos, a organização dos materiais, do navio e dos próprios marinheiros, tal como explicou aos jornalistas o comandante do navio-escola.
António Maurício Camilo admitiu ainda a possibilidade de ao longo da viagem terem de enfrentar "situações anómalas", decorrentes das alterações climáticas, mas ressalvou que a tripulação está "preparada para isso".
A segunda tenente Helena Bouças disse à Lusa que esta missão envolve uma grande preparação pessoal e logística, que obriga, por exemplo, a tripulação a levar consigo "apenas o mais importante", tendo em conta a falta de espaço decorrente do número de elementos a bordo.
Já no que se refere aos principais desafios que vão enfrentar, Helena Bouças apontou o Cabo Horn, na América do Sul, "pela sua história e pelo seu tempo".
Para o comandante Maurício Camilo, os principais pontos altos da viagem são a chegada a Tóquio, para entregar a bandeira portuguesa à delegação olímpica na capital japonesa, onde, numa primeira fase, o navio se vai apresentar como "a Casa de Portugal".
Além disto, ao longo da viagem e pelos vários portos onde a embarcação vai atracar, são esperadas muitas pessoas dispostas a visitar o navio e a conhecer o que nele está a ser desenvolvido, notou.
Esta é ainda "a primeira vez que o navio vai ter [...] projetos científicos a bordo. Basicamente, vamos medir o estado dos oceanos e da atmosfera", avançou o comandante.
Por sua vez, em declarações à Lusa, o ministro do Mar explicou que a viagem envolve "uma série de protocolos científicos" para conhecer melhor as correntes, a influência do clima, a biodiversidade e a poluição dos plásticos e microplásticos.
"Vão ser feitas amostragens ao longo do percurso [...], vai permitir colheitas, mais conhecimento e vai haver muitos eventos relacionados com literacia, divulgação e comunicação dos oceanos e a poluição dos plásticos. É também uma viagem de sensibilização da população a nível global", precisou Serrão Santos.
O navio-escola Sagres vai passar por mais de 20 portos de 19 países diferentes.
Depois da primeira paragem em Tenerife, seguem-se a cidade da Praia (19 de janeiro), Rio de Janeiro, Brasil (10 de fevereiro), Cidade do Cabo, África do Sul (27 de março), Maputo (09 de abril), Jacarta (29 de maio), Tóquio (18 de julho), Honolulu (Havai), nos Estados Unidos (27 de agosto) e Cartagena das Índias, Colômbia (05 de dezembro).
Em 30 de dezembro, o navio-escola Sagres chega a Portugal, mais precisamente, a Ponta Delgada, nos Açores, estando o regresso a Lisboa agendado para 10 de janeiro de 2021.
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Na embarcação encontram-se 142 elementos de guarnição, entre os quais quatro mulheres, bem como 50 instruendos da Aporvela - Associação Portuguesa do Treino de Vela e dois investigadores do projeto SAIL, numa viagem que se insere nas celebrações do quinto centenário da circum-navegação de Fernão de Magalhães.
Antes das 10h00, no Terminal Fluvial de Santa Apolónia, várias centenas de pessoas concentravam-se para se despedir da tripulação.
Pouco depois, inicia-se cerimónia de entrega da bandeira portuguesa que vai ser usada nos Jogos Olímpicos Tóquio2020, perante o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que foi recebido com aplausos dos familiares presentes, o ministro do Mar, Ricardo Serrão Santos, o ministro do Ambiente, Matos Fernandes, o ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, bem como os secretários de Estado da Defesa Nacional, Jorge Seguro Sanches, e da Juventude e Desporto, João Paulo Rebelo.
Terminada a cerimónia e o momento musical que lhe sucedeu, segue-se a largada do Sagres. A tripulação manipula as espias (cabos de amarração ou atração), utiliza as malaguetas (cavilhas ou pinos onde estão amarrados os cabos), iça as velas, controla os lemes e a embarcação segue com o vento a favor, tendo a sua primeira paragem oficial em Tenerife, nas ilhas Canárias, em Espanha.
"Magalhães desfez a quadratura do círculo. Deu-nos um mundo redondo e abriu horizontes a novos mundos, povos, culturas, motivado pela riqueza das especiarias das índias e pela possibilidade do comércio em que o cravinho, não o nosso ministro da Defesa, mas o arbusto de sementes aromáticas, providenciava o incentivo para uma economia mundial emergente", notou Ricardo Serrão Santos, durante o seu discurso a bordo.
A viagem que agora se inicia levou a um período de preparação superior a um ano e meio, envolvendo aspetos logísticos, a organização dos materiais, do navio e dos próprios marinheiros, tal como explicou aos jornalistas o comandante do navio-escola.
António Maurício Camilo admitiu ainda a possibilidade de ao longo da viagem terem de enfrentar "situações anómalas", decorrentes das alterações climáticas, mas ressalvou que a tripulação está "preparada para isso".
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Por sua vez, em declarações à Lusa, o ministro do Mar explicou que a viagem envolve "uma série de protocolos científicos" para conhecer melhor as correntes, a influência do clima, a biodiversidade e a poluição dos plásticos e microplásticos.
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O navio-escola Sagres vai passar por mais de 20 portos de 19 países diferentes.
Depois da primeira paragem em Tenerife, seguem-se a cidade da Praia (19 de janeiro), Rio de Janeiro, Brasil (10 de fevereiro), Cidade do Cabo, África do Sul (27 de março), Maputo (09 de abril), Jacarta (29 de maio), Tóquio (18 de julho), Honolulu (Havai), nos Estados Unidos (27 de agosto) e Cartagena das Índias, Colômbia (05 de dezembro).
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