Washington declarou que não descarta nenhuma opção, incluindo a militar. E o secretário de Estado americano, Mike Pompeo, afirmou no fim de semana ter certeza de que "os dias de Maduro estão contados".
O ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, considerou que era um pretexto para uma intervenção armada a tentativa dos EUA de forçar a entrega de uma chamada ajuda humanitária. .
"Trabalhamos com todos os países preocupados, como nós, cntra a ideia de uma interferência militar", afirmou em Wuzhen (leste da China), durante uma reunião trilateral programada há muitos meses com seus colegas da China e Índia.
"Acredito que os Estados Unidos deveriam escutar o que pensam os países da região", completou Lavrov.
Washington pedirá esta semana uma votação no Conselho de Segurança da ONU para uma resolução que permita a entrada de "ajuda humanitária". Moscou deve utilizar seu poder de veto.
A China, tradicionalmente a favor de uma política externa baseada na não interferência, afirmou que a questão venezuelana "é por natureza um problema interno na Venezuela", afirmou nesta quarta-feira Wang Yi, o ministro chinês das Relações Exteriores, ao concordar com os comentários de seu colega russo contra a intervenção militar.
Além disso, Yi também pediu o respeito às "normas básicas das relações internacionais" e da "soberania" dos Estados.