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string(3126) "A Rússia e a China já adotam suas moedas nacionais no comércio de recursos energéticos, disse o vice-primeiro-ministro russo, Alexander Novak, em entrevista ao canal de televisão Rossiya-24.
"Estamos mudando para pagamentos em moedas nacionais --em rublos e iuanes-- para recursos energéticos fornecidos, para acordos mútuos realizados em particular para o fornecimento de equipamentos da China", disse Novak, observando que a China já paga pelo gás natural russo em base de paridade em rublos e iuanes e que pagamentos pelos suprimentos de petróleo e derivados estão sendo proativamente alterados para essas moedas.
Em razão da chamada 'operação militar especial' na Ucrânia, o Ocidente aplicou sanções abrangentes contra a Rússia. O país foi excluído do sistema financeiro internacional, o que dificultou transações envolvendo dólares estadunidenses e euros. Desde então, Moscou vem buscando deixar de usar essas moedas em transações comerciais.
Em setembro deste ano, as estatais Gazprom, da Rússia, e China National Petroleum Corporation (CNPC), da China, assinaram uma série de acordos, incluindo um referente ao uso de rublos e iuanes para os pagamentos de suprimentos de gás natural russo à China.
As sanções foram rebatidas por Moscou com cortes drásticos nos suprimentos de gás natural russo à Europa, gerando forte inflação no continente. Com isso, a Rússia voltou-se para a Ásia, em especial China e Índia, vendendo gás e petróleo com descontos a esses países --e aproveitando-se da alta global nos preços de energia.
Segundo Novak, em termos monetários, o volume de negócios no setor de energia entre a Rússia e a China cresceu 64%. Em termos materiais, aumentou 10%, considerando suprimentos de petróleo, gás, carvão e eletricidade, acrescentou o oficial.
O vice-premiê anunciou que os dois países assinarão um acordo de fornecimento de gás à China através da rota do Extremo Oriente. Além disso, disse o funcionário do governo, continuam as conversações sobre a implementação do gasoduto Power of Siberia 2.
"Este gás fluirá pelo território da Mongólia até a China. Este é um novo projeto de grande escala com capacidade para (transportar) até 50 bilhões de metros cúbicos de gás", disse ele.
Edição de Leonardo Sobreira, em Moscou, Rússia.
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Em razão da chamada 'operação militar especial' na Ucrânia, o Ocidente aplicou sanções abrangentes contra a Rússia. O país foi excluído do sistema financeiro internacional, o que dificultou transações envolvendo dólares estadunidenses e euros. Desde então, Moscou vem buscando deixar de usar essas moedas em transações comerciais.
Em setembro deste ano, as estatais Gazprom, da Rússia, e China National Petroleum Corporation (CNPC), da China, assinaram uma série de acordos, incluindo um referente ao uso de rublos e iuanes para os pagamentos de suprimentos de gás natural russo à China.
As sanções foram rebatidas por Moscou com cortes drásticos nos suprimentos de gás natural russo à Europa, gerando forte inflação no continente. Com isso, a Rússia voltou-se para a Ásia, em especial China e Índia, vendendo gás e petróleo com descontos a esses países --e aproveitando-se da alta global nos preços de energia.
Segundo Novak, em termos monetários, o volume de negócios no setor de energia entre a Rússia e a China cresceu 64%. Em termos materiais, aumentou 10%, considerando suprimentos de petróleo, gás, carvão e eletricidade, acrescentou o oficial.
O vice-premiê anunciou que os dois países assinarão um acordo de fornecimento de gás à China através da rota do Extremo Oriente. Além disso, disse o funcionário do governo, continuam as conversações sobre a implementação do gasoduto Power of Siberia 2.
"Este gás fluirá pelo território da Mongólia até a China. Este é um novo projeto de grande escala com capacidade para (transportar) até 50 bilhões de metros cúbicos de gás", disse ele.
Edição de Leonardo Sobreira, em Moscou, Rússia.