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Nesta terça-feira (3), o Kremlin advertiu que a eventual adesão da Ucrânia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) constituiria uma ameaça "inaceitável" para a Rússia. O porta-voz presidencial russo, Dmitry Peskov, afirmou que uma decisão deste tipo é inaceitável para a Rússia, porque seria um acontecimento ameaçador.
“A decisão dos Estados Unidos de enviar mais armas para a Ucrânia, no valor de 725 milhões de dólares, revela que a administração de Joe Biden está determinada a botar mais lenha na fogueira e a sua posição consistente é impedir que esta guerra acalme. No entanto, este e outros pacotes de ajuda não conseguem mudar o rumo dos acontecimentos nem a dinâmica na linha da frente", apontou Peskov.
A declaração da Rússia ocorre após o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, ter sugerido na semana passada ceder territórios ucranianos capturados em troca de uma adesão à Aliança Atlântica e garantias da organização.
Aliança militar recua
Enquanto isso, antes da reunião dos ministros das Relações Exteriores da OTAN, em Bruxelas, o líder da Aliança, Mark Rutte, disse que os aliados devem aumentar a ajuda militar à Ucrânia de modo a fortalecer a posição de Kiev, caso esse país inicie negociações com Moscou para pôr fim à guerra. "Todos nós precisamos fazer mais. Quanto mais forte for o nosso apoio à Ucrânia agora, mais forte ela será na mesa de negociações. Putin não está interessado na paz. Ele está pressionando e tentando ganhar mais território. Porque ele acredita que consegue quebrar a determinação da Ucrânia e a nossa também, mas está enganado", explicou Rutte.
Entretanto, a reunião de cúpula dos chanceleres focará em mecanismos para aumentar a ajuda militar à Kiev e, não no mais recente apelo de Zelensky, que pediu o convite urgente de admissão para a Ucrânia a Aliança levando em conta apenas os 80% de seu país que estão sob seu controle. A decisão foi anunciada por Rutte já na abertura do encontro.
Forças russas avançam
Hoje, o exército russo reivindicou a conquista de duas aldeias no leste e no sul da Ucrânia, onde as suas tropas, mais numerosas do que as de Kiev, estão a atacar e a ganhar terreno. Em comunicado, o Ministério da Defesa russo avançou que as suas forças tomaram as aldeias de Romanivka, na região de Donetsk (leste), a cerca de nove quilômetros da importante cidade de Kurakhove, e Novodarivka, na região de Zaporizhia (sul).
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“A decisão dos Estados Unidos de enviar mais armas para a Ucrânia, no valor de 725 milhões de dólares, revela que a administração de Joe Biden está determinada a botar mais lenha na fogueira e a sua posição consistente é impedir que esta guerra acalme. No entanto, este e outros pacotes de ajuda não conseguem mudar o rumo dos acontecimentos nem a dinâmica na linha da frente", apontou Peskov.
A declaração da Rússia ocorre após o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, ter sugerido na semana passada ceder territórios ucranianos capturados em troca de uma adesão à Aliança Atlântica e garantias da organização.
Aliança militar recua
Enquanto isso, antes da reunião dos ministros das Relações Exteriores da OTAN, em Bruxelas, o líder da Aliança, Mark Rutte, disse que os aliados devem aumentar a ajuda militar à Ucrânia de modo a fortalecer a posição de Kiev, caso esse país inicie negociações com Moscou para pôr fim à guerra. "Todos nós precisamos fazer mais. Quanto mais forte for o nosso apoio à Ucrânia agora, mais forte ela será na mesa de negociações. Putin não está interessado na paz. Ele está pressionando e tentando ganhar mais território. Porque ele acredita que consegue quebrar a determinação da Ucrânia e a nossa também, mas está enganado", explicou Rutte.
Entretanto, a reunião de cúpula dos chanceleres focará em mecanismos para aumentar a ajuda militar à Kiev e, não no mais recente apelo de Zelensky, que pediu o convite urgente de admissão para a Ucrânia a Aliança levando em conta apenas os 80% de seu país que estão sob seu controle. A decisão foi anunciada por Rutte já na abertura do encontro.
Forças russas avançam
Hoje, o exército russo reivindicou a conquista de duas aldeias no leste e no sul da Ucrânia, onde as suas tropas, mais numerosas do que as de Kiev, estão a atacar e a ganhar terreno. Em comunicado, o Ministério da Defesa russo avançou que as suas forças tomaram as aldeias de Romanivka, na região de Donetsk (leste), a cerca de nove quilômetros da importante cidade de Kurakhove, e Novodarivka, na região de Zaporizhia (sul).