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Em Khan Yunis, no sul de Gaza, considerado por Israel como um reduto do movimento islamista, ocorreram combates "muito violentos", de acordo com vários testemunhos, especialmente perto dos hospitais Naser e Al-Amal, que abrigam milhares de refugiados que fugiram dos combates mais ao norte.
Em Israel, as sirenes de alerta soaram em Tel Aviv e no centro do país após o lançamento de foguetes de Gaza, conforme relatado por um jornalista da AFP. O braço armado do Hamas reivindicou os disparos em resposta aos "massacres de civis" no território palestino.
No âmbito diplomático, o Catar anunciou que repassará ao Hamas um marco para alcançar um cessar-fogo em Gaza e a libertação dos reféns israelenses em poder do Hamas.
Nesta segunda-feira, o grupo islamista afirmou querer negociar um "cessar-fogo completo" e não uma "trégua temporária" com Israel na Faixa de Gaza, disse Taher al Nunu, alto dirigente do movimento palestino.
Quando os combates cessarem, será possível "falar do restante dos detalhes", inclusive da libertação dos reféns, acrescentou.
O chefe da Inteligência dos Estados Unidos, William Burns, se reuniu no domingo com altos funcionários egípcios, israelenses e cataris em Paris, e Israel mencionou discussões "construtivas".
O primeiro-ministro do Catar, xeque Mohamed bin Abdulrahman Al Thani, disse à emissora NBC que nesta semana foram alcançados "avanços significativos".
Catar, junto com Egito e Estados Unidos, tem liderado os esforços de mediação desde o início da guerra em 7 de outubro entre Israel e o Hamas, desencadeada pelos ataques mortais do grupo militante palestino no sul de Israel, que deixaram cerca de 1.140 mortos, em sua maioria civis, segundo contagem da AFP baseada em números israelenses.
Os três países negociaram a primeira trégua em novembro, quando cerca de cem das aproximadamente 250 pessoas sequestradas em Israel durante os ataques do Hamas foram libertadas em troca de prisioneiros palestinos.
Segundo autoridades israelenses, 132 reféns ainda estão no território palestino, incluindo 28 que se acredita terem morrido.
Em resposta ao ataque, Israel prometeu "aniquilar" o movimento islamista, considerado terrorista, assim como pelos Estados Unidos e pela União Europeia, e lançou uma ampla operação em Gaza, que até agora deixou 26.637 mortos, a grande maioria mulheres, crianças e adolescentes, segundo o Ministério da Saúde do Hamas.
Extensão do conflito
Os temores de uma extensão do conflito pelo Oriente Médio voltaram a ganhar força após a morte de três soldados americanos na Jordânia em um ataque com drones, que Washington atribui a grupos apoiados pelo Irã.
Esta é a primeira vez que soldados americanos morrem no Oriente Médio desde o início do conflito entre Israel e o movimento islamista palestino Hamas, que governa a Faixa de Gaza.
Por outro lado, a União Europeia pediu à agência das Nações Unidas para os refugiados palestinos (UNRWA) que "aceite uma auditoria realizada por especialistas externos independentes escolhidos pela UE".
A UNRWA, que fornece ajuda vital aos palestinos em Gaza, está no centro da tempestade pelo suposto envolvimento de 12 dos seus funcionários no ataque do Hamas em 7 de outubro.
A União Europeia pediu nesta segunda-feira à UNRWA que "aceite uma auditoria da Agência a ser realizada por especialistas externos independentes nomeados pela UE", disse o seu porta-voz, Eric Mamer.
A UNRWA abriu uma investigação na sexta-feira após as acusações de Israel. Vários dos países que a apoiam suspenderam temporariamente o seu financiamento, incluindo os Estados Unidos e a França, enquanto a Espanha disse que não modificará a sua relação com a agência por enquanto.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu para garantir a continuação das suas operações, essenciais para a população.
O chefe da diplomacia israelense, Israel Katz, cancelou a reunião prevista para quarta-feira com o comissário-geral da UNRWA, Philippe Lazzarini, e pediu sua demissão.
Violência na Cisjordânia
Enquanto isso, a violência continua na Cisjordânia ocupada, onde cinco palestinos morreram por disparos israelenses nesta segunda-feira.
Desde o início da guerra, mais de 360 pessoas morreram na Cisjordânia pelas forças israelenses, segundo o Ministério da Saúde palestino em Ramallah.
E pelo menos sete pessoas, entre elas vários combatentes pró-iranianos, morreram na Síria nesta segunda-feira em um ataque israelense no sul de Damasco, segundo a ONG Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).
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Em Khan Yunis, no sul de Gaza, considerado por Israel como um reduto do movimento islamista, ocorreram combates "muito violentos", de acordo com vários testemunhos, especialmente perto dos hospitais Naser e Al-Amal, que abrigam milhares de refugiados que fugiram dos combates mais ao norte.
Em Israel, as sirenes de alerta soaram em Tel Aviv e no centro do país após o lançamento de foguetes de Gaza, conforme relatado por um jornalista da AFP. O braço armado do Hamas reivindicou os disparos em resposta aos "massacres de civis" no território palestino.
No âmbito diplomático, o Catar anunciou que repassará ao Hamas um marco para alcançar um cessar-fogo em Gaza e a libertação dos reféns israelenses em poder do Hamas.
Nesta segunda-feira, o grupo islamista afirmou querer negociar um "cessar-fogo completo" e não uma "trégua temporária" com Israel na Faixa de Gaza, disse Taher al Nunu, alto dirigente do movimento palestino.
Quando os combates cessarem, será possível "falar do restante dos detalhes", inclusive da libertação dos reféns, acrescentou.
O chefe da Inteligência dos Estados Unidos, William Burns, se reuniu no domingo com altos funcionários egípcios, israelenses e cataris em Paris, e Israel mencionou discussões "construtivas".
O primeiro-ministro do Catar, xeque Mohamed bin Abdulrahman Al Thani, disse à emissora NBC que nesta semana foram alcançados "avanços significativos".
Catar, junto com Egito e Estados Unidos, tem liderado os esforços de mediação desde o início da guerra em 7 de outubro entre Israel e o Hamas, desencadeada pelos ataques mortais do grupo militante palestino no sul de Israel, que deixaram cerca de 1.140 mortos, em sua maioria civis, segundo contagem da AFP baseada em números israelenses.
Os três países negociaram a primeira trégua em novembro, quando cerca de cem das aproximadamente 250 pessoas sequestradas em Israel durante os ataques do Hamas foram libertadas em troca de prisioneiros palestinos.
Segundo autoridades israelenses, 132 reféns ainda estão no território palestino, incluindo 28 que se acredita terem morrido.
Em resposta ao ataque, Israel prometeu "aniquilar" o movimento islamista, considerado terrorista, assim como pelos Estados Unidos e pela União Europeia, e lançou uma ampla operação em Gaza, que até agora deixou 26.637 mortos, a grande maioria mulheres, crianças e adolescentes, segundo o Ministério da Saúde do Hamas.
Extensão do conflito
Os temores de uma extensão do conflito pelo Oriente Médio voltaram a ganhar força após a morte de três soldados americanos na Jordânia em um ataque com drones, que Washington atribui a grupos apoiados pelo Irã.
Esta é a primeira vez que soldados americanos morrem no Oriente Médio desde o início do conflito entre Israel e o movimento islamista palestino Hamas, que governa a Faixa de Gaza.
Por outro lado, a União Europeia pediu à agência das Nações Unidas para os refugiados palestinos (UNRWA) que "aceite uma auditoria realizada por especialistas externos independentes escolhidos pela UE".
A UNRWA, que fornece ajuda vital aos palestinos em Gaza, está no centro da tempestade pelo suposto envolvimento de 12 dos seus funcionários no ataque do Hamas em 7 de outubro.
A União Europeia pediu nesta segunda-feira à UNRWA que "aceite uma auditoria da Agência a ser realizada por especialistas externos independentes nomeados pela UE", disse o seu porta-voz, Eric Mamer.
A UNRWA abriu uma investigação na sexta-feira após as acusações de Israel. Vários dos países que a apoiam suspenderam temporariamente o seu financiamento, incluindo os Estados Unidos e a França, enquanto a Espanha disse que não modificará a sua relação com a agência por enquanto.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu para garantir a continuação das suas operações, essenciais para a população.
O chefe da diplomacia israelense, Israel Katz, cancelou a reunião prevista para quarta-feira com o comissário-geral da UNRWA, Philippe Lazzarini, e pediu sua demissão.
Violência na Cisjordânia
Enquanto isso, a violência continua na Cisjordânia ocupada, onde cinco palestinos morreram por disparos israelenses nesta segunda-feira.
Desde o início da guerra, mais de 360 pessoas morreram na Cisjordânia pelas forças israelenses, segundo o Ministério da Saúde palestino em Ramallah.
E pelo menos sete pessoas, entre elas vários combatentes pró-iranianos, morreram na Síria nesta segunda-feira em um ataque israelense no sul de Damasco, segundo a ONG Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).