INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

Nesta terça-feira (11), na Cimeira de Ação sobre Inteligência Artificial, em Paris, autoridades de mais de 60 países assinaram um acordo para garantir uma IA aberta, inclusiva e com princípios éticos

A lista dos primeiros 61 signatários inclui a China, a França e a Índia e todos apelaram para uma maior coordenação da governação da IA, exigindo um diálogo global, e pediram também que se evite a concentração do mercado para tornar a tecnologia mais acessível.

No entanto, nem todos estão de acordo com o documento, como os Estados Unidos e o Reino Unido que não subscreveram o texto. O vice-presidente norte-americano, J.D. Vance, esteve no evento e disse que os EUA vão continuar a ser líderes no desenvolvimento da tecnologia, além de fazer vários apelos que mais se assemelharam a avisos e ameaças.

Já a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, que participa da cúpula, aposta que a Europa ainda pode ser a protagonista nesta questão e já anunciou um reforço do investimento do bloco em IA de 200 bilhões de euros.

Von der Leyen reiterou que a Europa dispõe dos supercomputadores mais rápidos do mundo e propôs que os cientistas europeus os aproveitem para lutar pela liderança global da inteligência artificial.