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string(3595) "A rede Walmart informou nesta terça-feira,3, que não irá mais vender munições para pistolas e alguns fuzis, classificando como "inaceitável" a situação do controle de armas nos Estados Unidos.
A medida foi anunciada um mês depois de um ataque a tiros em uma loja da rede, no Texas, onde 22 pessoas foram mortas e três dias depois de um outro ataque também no Texas, que registrou sete mortos.
As munições de calibre .223 e 5.56 vão sair das prateleiras assim que acabar o estoque.
O Walmart também disse que vai pedir para seus consumidores não portarem armas dentro das lojas - uma prática que é legal em vários estados americanos, mas que gerou preocupação nas últimas semanas.
O CEO da empresa, Doug McMillon, lançou um apelo ao Congresso e à Casa Branca para que aprovem medidas de "bom senso", incluindo verificações de antecedentes mais rígidas para a compra de armas.
"Como vimos antes, estes eventos horríveis acontecem e, depois, a atenção se desvanece. Não devemos permitir que isso aconteça", disse McMillon, em um comunicado. "O Congresso e o governo devem agir", insistiu.
Sobre a restrição às armas de fogo nas lojas, McMillon disse que esperar "que todos entendam as circunstâncias que levam a esta nova política e respeitem as preocupações de seus colegas de compras e de nossos associados".
A Associação Nacional do Rifle (NRA, na sigla em inglês) criticou a decisão do Walmart e disse que a empresa sucumbiu à "pressão das elites anti-armas".
Walmart espera que a medida reduza sua participação no mercado de munições de cerca de 20% para uma fatia de 6% a 9%. A companhia continuará vendendo rifles e escopetas para caça e boa parte das munições usadas nestas armas. O objetivo é que suas lojas "estejam ainda mais concentradas nas necessidades dos fãs de caça e tiro esportivo", completou McMillon.
Histórico
Walmart já havia restringido o acesso a algumas armas em suas lojas, incluindo uma decisão de 1993 de cancelar as vendas de armas curtas em todos os estados, menos no Alasca. Em 2015, deixou de vender fuzis de assalto semiautomáticos do tipo usado em tiroteios em massa.
Nesta terça, a Walmart anunciou que também deixará de vender armas curtas no Alasca, mas resistiu aos pedidos para suspender por completo o comércio desse produto.
McMillon destacou que ele mesmo é proprietário de uma arma, e acrescentou que a empresa entende "a herança, nosso lugar profundamente arraigado nos Estados Unidos e nossa influência como o maior varejista do mundo. E entendemos a responsabilidade que acarreta". (Com agências internacionais)
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O Walmart também disse que vai pedir para seus consumidores não portarem armas dentro das lojas - uma prática que é legal em vários estados americanos, mas que gerou preocupação nas últimas semanas.
O CEO da empresa, Doug McMillon, lançou um apelo ao Congresso e à Casa Branca para que aprovem medidas de "bom senso", incluindo verificações de antecedentes mais rígidas para a compra de armas.
"Como vimos antes, estes eventos horríveis acontecem e, depois, a atenção se desvanece. Não devemos permitir que isso aconteça", disse McMillon, em um comunicado. "O Congresso e o governo devem agir", insistiu.
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A Associação Nacional do Rifle (NRA, na sigla em inglês) criticou a decisão do Walmart e disse que a empresa sucumbiu à "pressão das elites anti-armas".
Walmart espera que a medida reduza sua participação no mercado de munições de cerca de 20% para uma fatia de 6% a 9%. A companhia continuará vendendo rifles e escopetas para caça e boa parte das munições usadas nestas armas. O objetivo é que suas lojas "estejam ainda mais concentradas nas necessidades dos fãs de caça e tiro esportivo", completou McMillon.
Histórico
Walmart já havia restringido o acesso a algumas armas em suas lojas, incluindo uma decisão de 1993 de cancelar as vendas de armas curtas em todos os estados, menos no Alasca. Em 2015, deixou de vender fuzis de assalto semiautomáticos do tipo usado em tiroteios em massa.
Nesta terça, a Walmart anunciou que também deixará de vender armas curtas no Alasca, mas resistiu aos pedidos para suspender por completo o comércio desse produto.
McMillon destacou que ele mesmo é proprietário de uma arma, e acrescentou que a empresa entende "a herança, nosso lugar profundamente arraigado nos Estados Unidos e nossa influência como o maior varejista do mundo. E entendemos a responsabilidade que acarreta". (Com agências internacionais)