array(31) {
["id"]=>
int(172924)
["title"]=>
string(72) "Reconhecimento da Palestina avança e já conta com apoio de 145 países"
["content"]=>
string(3008) "O reconhecimento do Estado palestino vem se expandindo desde a declaração unilateral feita por Yasser Arafat em 1988. Atualmente, ao menos 145 dos 193 países-membros da ONU já reconhecem a Palestina, número que cresceu após a guerra em Gaza iniciada em outubro de 2023.
Em novembro de 1988, durante a Primeira Intifada, Arafat proclamou em Argel a criação de um Estado palestino com capital em Jerusalém. Na mesma ocasião, a Argélia se tornou o primeiro país a oficializar o reconhecimento. Nas semanas seguintes, China, Índia, Turquia, quase todos os países árabes, africanos e do bloco soviético adotaram a mesma posição.
Na América Latina, o movimento começou em 2010, quando o Brasil foi pioneiro a reconhecer a Palestina, seguido de Argentina, Bolívia, Equador, Chile, Peru e Uruguai. Venezuela, Cuba, Nicarágua e Costa Rica já haviam dado o mesmo passo, posteriormente acompanhado por Colômbia, Honduras e El Salvador.
No plano internacional, a ofensiva diplomática palestina ganhou força em 2011, quando a Unesco passou a aceitar a Palestina como membro. No ano seguinte, a Assembleia Geral da ONU concedeu ao país o status de Estado observador, abrindo espaço para sua adesão ao Tribunal Penal Internacional em 2015.
A guerra em Gaza, desencadeada pelo ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023, impulsionou novos reconhecimentos. Em 2024, Armênia, quatro países do Caribe (Jamaica, Trinidad e Tobago, Barbados e Bahamas) e quatro europeus (Noruega, Espanha, Irlanda e Eslovênia) oficializaram apoio ao Estado palestino.
França, Canadá e Austrália estudam formalizar o reconhecimento durante a próxima Assembleia da ONU, em setembro, enquanto o Reino Unido condiciona a medida a compromissos de Israel. Portugal e Finlândia também avaliam a decisão.
Apesar dos avanços, potências ocidentais como Estados Unidos, Alemanha, Japão e Coreia do Sul ainda rejeitam o reconhecimento, alinhados ao principal aliado de Israel, que se opõe frontalmente à criação de um Estado palestino.
"
["author"]=>
string(19) "Notícias ao Minuto"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(629666)
["filename"]=>
string(18) "apoiopalestina.png"
["size"]=>
string(6) "479774"
["mime_type"]=>
string(9) "image/png"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(4) "bbb/"
}
["image_caption"]=>
string(8) "© Getty"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(354) "Desde a declaração de Yasser Arafat em 1988, o Estado palestino vem acumulando reconhecimentos no cenário internacional. Hoje, três em cada quatro países-membros da ONU já oficializaram apoio, movimento que ganhou novo fôlego após a guerra em Gaza iniciada em 2023
"
["author_slug"]=>
string(18) "noticias-ao-minuto"
["views"]=>
int(70)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(69) "reconhecimento-da-palestina-avanca-e-ja-conta-com-apoio-de-145-paises"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(428)
["name"]=>
string(13) "Internacional"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(13) "internacional"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(428)
["name"]=>
string(13) "Internacional"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(13) "internacional"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2025-08-18 12:47:09.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2025-08-18 12:47:09.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2025-08-18T12:50:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(22) "bbb/apoiopalestina.png"
}
O reconhecimento do Estado palestino vem se expandindo desde a declaração unilateral feita por Yasser Arafat em 1988. Atualmente, ao menos 145 dos 193 países-membros da ONU já reconhecem a Palestina, número que cresceu após a guerra em Gaza iniciada em outubro de 2023.
Em novembro de 1988, durante a Primeira Intifada, Arafat proclamou em Argel a criação de um Estado palestino com capital em Jerusalém. Na mesma ocasião, a Argélia se tornou o primeiro país a oficializar o reconhecimento. Nas semanas seguintes, China, Índia, Turquia, quase todos os países árabes, africanos e do bloco soviético adotaram a mesma posição.
Na América Latina, o movimento começou em 2010, quando o Brasil foi pioneiro a reconhecer a Palestina, seguido de Argentina, Bolívia, Equador, Chile, Peru e Uruguai. Venezuela, Cuba, Nicarágua e Costa Rica já haviam dado o mesmo passo, posteriormente acompanhado por Colômbia, Honduras e El Salvador.
No plano internacional, a ofensiva diplomática palestina ganhou força em 2011, quando a Unesco passou a aceitar a Palestina como membro. No ano seguinte, a Assembleia Geral da ONU concedeu ao país o status de Estado observador, abrindo espaço para sua adesão ao Tribunal Penal Internacional em 2015.
A guerra em Gaza, desencadeada pelo ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023, impulsionou novos reconhecimentos. Em 2024, Armênia, quatro países do Caribe (Jamaica, Trinidad e Tobago, Barbados e Bahamas) e quatro europeus (Noruega, Espanha, Irlanda e Eslovênia) oficializaram apoio ao Estado palestino.
França, Canadá e Austrália estudam formalizar o reconhecimento durante a próxima Assembleia da ONU, em setembro, enquanto o Reino Unido condiciona a medida a compromissos de Israel. Portugal e Finlândia também avaliam a decisão.
Apesar dos avanços, potências ocidentais como Estados Unidos, Alemanha, Japão e Coreia do Sul ainda rejeitam o reconhecimento, alinhados ao principal aliado de Israel, que se opõe frontalmente à criação de um Estado palestino.