O presidente russo, Vladimir Putin, sugeriu hoje que a queda do avião que vitimou o líder do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, em agosto passado, foi causada pela detonação de granadas de mão no interior do avião e não por um ataque com mísseis.

"Foram encontrados fragmentos de granadas de mão nos corpos dos mortos no acidente aéreo", disse Putin, durante uma reunião do Clube de Discussão Valdai, na cidade de Sochi, no Mar Negro. 

"Não houve impacto externo no avião, isto já é um fato estabelecido", acrescentou Putin, desmentido as afirmações de funcionários norte-americanos não identificados que disseram, pouco depois do acidente, que o avião tinha sido abatido. 

O jato privado Embraer em que Prigozhin viajava caiu no norte de Moscou e matou todas as dez pessoas a bordo, incluindo dois outros integrantes do alto escalão do grupo de mercenários, quatro guarda costas de Prigozhin e uma tripulação de três pessoas.