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O continente latino sempre foi um vulcão perigosamente ativo, pronto a explodir a qualquer hora em função das disparidades de renda e moradia em quase todos os seus países. Ano passado, a rebeldia irrompeu na região com protestos intensos na capital chilena e em cidades da Bolívia, Colômbia e Equador, sem falar no Brasil e suas manifestações políticas incessantes há mais de cinco anos. Agora, com a crise do coronavírus trazendo fome e desemprego ao continente, o risco de convulsão disparou.
O alerta já foi dado por organismos internacionais como a Cepal (Comissão Econômica para América Latina e Caribe), que previu o surgimento de mais 30 milhões de novos pobres e uma crise social sem precedentes no continente. O risco crescente de turbulência também se revela na fuga em massa de investidores externos ou na decisão da China de antecipar compras e elevar estoques de matérias-primas, sobretudo de grãos e carnes, por temor de panes e interrupções na cadeia de produção do Brasil e outros fornecedores da região.
Aos olhos do mundo o vulcão latino parece prestes a entrar em erupção. E os primeiros vapores que antecedem a explosão de fogo e lava podem estar sendo liberados neste momento no Chile, por ironia um dos países com melhor qualidade de vida no continente. Imagine-se, por aí, o potencial de revolta popular e turbulência em outros mais desiguais como o Brasil.
Os governantes latinos em sua maioria continuam ignorando os riscos de explosão, quando não estão torcendo ou agindo no sentido de ampliar a crise social para, no meio do tumulto, impor saídas e soluções autoritárias. A política é um agravante no quadro latino: no ambiente de radicalização ideológica que tomou conta da região, não falta gente para promover o caos.
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O continente latino sempre foi um vulcão perigosamente ativo, pronto a explodir a qualquer hora em função das disparidades de renda e moradia em quase todos os seus países. Ano passado, a rebeldia irrompeu na região com protestos intensos na capital chilena e em cidades da Bolívia, Colômbia e Equador, sem falar no Brasil e suas manifestações políticas incessantes há mais de cinco anos. Agora, com a crise do coronavírus trazendo fome e desemprego ao continente, o risco de convulsão disparou.
O alerta já foi dado por organismos internacionais como a Cepal (Comissão Econômica para América Latina e Caribe), que previu o surgimento de mais 30 milhões de novos pobres e uma crise social sem precedentes no continente. O risco crescente de turbulência também se revela na fuga em massa de investidores externos ou na decisão da China de antecipar compras e elevar estoques de matérias-primas, sobretudo de grãos e carnes, por temor de panes e interrupções na cadeia de produção do Brasil e outros fornecedores da região.
Aos olhos do mundo o vulcão latino parece prestes a entrar em erupção. E os primeiros vapores que antecedem a explosão de fogo e lava podem estar sendo liberados neste momento no Chile, por ironia um dos países com melhor qualidade de vida no continente. Imagine-se, por aí, o potencial de revolta popular e turbulência em outros mais desiguais como o Brasil.
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