O primeiro-ministro da Espanha, o socialista Pedro Sánchez, declarou que a extrema-direita é antieuropeia e que nega os problemas como as alterações climáticas. “O avanço da extrema-direita no conjunto da Europa e a maior reapresentação das forças antieuropeias, penso que é uma má notícia para a União Europeia, entre outras questões. Porque se aprendemos alguma coisa com a pandemia e depois com a guerra na Ucrânia é que aquilo que temos de fazer para sermos mais fortes é nos unir. Temos de estar muito mais unidos, todos os Estados-membros, em redor dos desafios comuns que enfrentamos. Ter movimentos políticos que questionam ou que negam esses desafios, como a emergência climática, é uma má notícia para toda a Europa”, afirmou.
Sánchez também apresentou em Madrid as prioridades da presidência espanhola do Conselho da União Europeia (UE), a partir de 01 de julho, poucas semanas antes das eleições legislativas nacionais de 23 de julho, com possibilidade ainda de uma mudança de governo em Espanha, para a direita. O primeiro-ministro espanhol comentou que não há problema que haja eleições na Espanha coincidindo com a presidência espanhola da UE. "A democracia nunca é um problema. Não é a primeira vez que na Europa, durante a presidência rotativa, que ocorrem eleições e mudanças de governo também. Os processos e debates estão todos em curso e não são impostos pelos países que têm as presidências semestrais, que assumem papeis mais de mediadores ou anfitriões", assegurou, acrescentando que as presidências trabalham durante pelo menos um ano, com os representantes políticos institucionais do país e as instituições da UE.
Pedro Sánchez anunciou em 29 de maio a antecipação para 23 de julho das legislativas nacionais previstas para dezembro após a derrota, no dia anterior, do partido socialista (PSOE) e da esquerda em geral, nas eleições regionais e locais.
As probabilidades atuais dão a vitória ao Partido Popular (PP, direita), mas sem maioria absoluta, que seria possível com a perspectiva de uma aliança com a extrema-direita (Partido VOX).
Em contrapartida, nas últimas semanas a ameaça da entrada da extrema-direita no governo espanhol é a principal bandeira da esquerda na pré-campanha eleitoral. Sanchez, além disso, defende que entre as medidas implementadas pelo Partido Socialista que estariam em risco no caso de uma vitória da direita, são o aumento do salário mínimo, a reforma da legislação trabalhista, os impostos sobre os lucros de bancos e produtores de energia e até a lei sobre mudanças climáticas, que deve acelerar o investimento em energias renováveis. “Não há diferença entre o VOX e o PP”, avaliou Sanchez.
Primeiro-ministro espanhol apela contra avanço da extrema-direita na UE
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Pedro Sánchez anunciou em 29 de maio a antecipação para 23 de julho das legislativas nacionais previstas para dezembro após a derrota, no dia anterior, do partido socialista (PSOE) e da esquerda em geral, nas eleições regionais e locais.
As probabilidades atuais dão a vitória ao Partido Popular (PP, direita), mas sem maioria absoluta, que seria possível com a perspectiva de uma aliança com a extrema-direita (Partido VOX).
Em contrapartida, nas últimas semanas a ameaça da entrada da extrema-direita no governo espanhol é a principal bandeira da esquerda na pré-campanha eleitoral. Sanchez, além disso, defende que entre as medidas implementadas pelo Partido Socialista que estariam em risco no caso de uma vitória da direita, são o aumento do salário mínimo, a reforma da legislação trabalhista, os impostos sobre os lucros de bancos e produtores de energia e até a lei sobre mudanças climáticas, que deve acelerar o investimento em energias renováveis. “Não há diferença entre o VOX e o PP”, avaliou Sanchez.