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O presidente do país africano foi evacuado e não parecia ferido, segundo um jornalista da AFP que estava no local. Um funcionário da presidência declarou que Goita estava "são e salvo" e que o mandatário interino foi levado a um acampamento militar de Kati, próximo a Bamako, após o ataque. "A segurança foi reforçada" no acampamento, informou o funcionário.
"Foi depois da oração e do sermão do imã, no momento em que o imã ia sacrificar o cordeiro, que o jovem tentou esfaquear Assimi (Goita) pelas costas, mas feriu outra pessoa", disse o administrador da Grande Mesquita, Latus Touré, à AFP.
O ministro de Assuntos Religiosos, Mamadou Kone, afirmou que um homem "tentou matar o presidente com uma faca", mas foi preso.
No Twitter, a conta oficial do presidente declarou que uma investigação foi aberta para apurar as circunstâncias do ataque. "Tentativa de ataque a facadas contra o Presidente de Transição, Coronel Assimi GOITA na grande mesquita de Bamako. O invasor foi imediatamente dominado por uma equipe de segurança próxima. As investigações estão em andamento".
Governo
Segundo a rede de televisão Al Jazeera, Goita, de 37 anos, assumiu o cargo no mês passado mesmo com a reação diplomática em razão dessa ser a segunda vez que ele assumia o poder no período de nove meses.
Em agosto de 2020, o coronel foi responsável por liderar um golpe militar no país que promoveu a destituição do então presidente Ibrahim Boubacar Keita. À época, o país sofria há meses com protestos contra o governo e críticas da corrupção escancarada no território nacional. O fracasso em lidar com crise da segurança interna, que se deteriorava desde 2012, também estava entre as pautas dos manifestantes.
No final de maio, Goita - que estava como vice-presidente de Mali durante um governo de transição cujo papel era colocar o país novamente no regime civil em fevereiro de 2022 - assumiu o poder novamente. Isso aconteceu após o coronel acusar o então presidente interino Bah Ndaw e primeiro-ministro Moctar Ouane de não o consultarem sobre uma mudança dentro do gabinete.
Depois da acusação, o coronel Assimi Goita foi nomeado como presidente interino, mas afirmou que manteria o objetivo de o país retornar ao governo civil após as eleições marcadas para 27 de fevereiro de 2022.
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Duas pessoas tentaram esfaquear o presidente interino do Mali, o coronel Assimi Goita, na manhã de hoje, durante a celebração do ritual muçulmano de Eid al Adha, a celebração do sacrifício, na Grande Mesquita de Bamako. Uma investigação foi aberta para investigar as circunstâncias do ataque e o suspeito de tentar esfaquear Goita foi preso.
O presidente do país africano foi evacuado e não parecia ferido, segundo um jornalista da AFP que estava no local. Um funcionário da presidência declarou que Goita estava "são e salvo" e que o mandatário interino foi levado a um acampamento militar de Kati, próximo a Bamako, após o ataque. "A segurança foi reforçada" no acampamento, informou o funcionário.
"Foi depois da oração e do sermão do imã, no momento em que o imã ia sacrificar o cordeiro, que o jovem tentou esfaquear Assimi (Goita) pelas costas, mas feriu outra pessoa", disse o administrador da Grande Mesquita, Latus Touré, à AFP.
O ministro de Assuntos Religiosos, Mamadou Kone, afirmou que um homem "tentou matar o presidente com uma faca", mas foi preso.
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Segundo a rede de televisão Al Jazeera, Goita, de 37 anos, assumiu o cargo no mês passado mesmo com a reação diplomática em razão dessa ser a segunda vez que ele assumia o poder no período de nove meses.
Em agosto de 2020, o coronel foi responsável por liderar um golpe militar no país que promoveu a destituição do então presidente Ibrahim Boubacar Keita. À época, o país sofria há meses com protestos contra o governo e críticas da corrupção escancarada no território nacional. O fracasso em lidar com crise da segurança interna, que se deteriorava desde 2012, também estava entre as pautas dos manifestantes.
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