Pedro Sánchez avalia que forças políticas como o bolsonarismo e o Vox, na Espanha, quebram os consensos mínimos democráticos. Lula, por sua vez, disse que a parceria entre América Latina e União Europeia é vital para evitar uma nova Guerra Fria entre Estados Unidos e China
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string(1672) "O presidente espanhol Pedro Sánchez defendeu enfaticamente uma parceria entre seu país e um Brasil democrático, sob a liderança do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Sanchez recebeu Lula durante uma hora e meia, no Palácio de Moncloa, em Madri, nesta manhã, e disse que é vital lutar contra o avanço das forças de extrema direita, como o bolsonarismo, no Brasil, e o Vox, na Espanha. Segundo Sanchez, a extrema direita atua para quebrar os consensos mínimos necessários para a vida democrática.
No encontro, Sánchez também destacou que a Espanha tem sido, nas últimas décadas, o segundo país que mais investe no Brasil. Empresários espanhóis que participaram da agenda de Lula na Espanha relataram que veem com muito desalento o fato de o Brasil ter se transformado num país muito mais triste nos últimos anos.
Em sua fala, Lula destacou que o Brasil voltará a participar do concerto das nações e disse que a parceria entre União Europeia e América Latina é essencial para evitar uma nova Guerra Fria entre Estados Unidos e China e para a construção de um mundo multipolar. Antes da viagem à Espanha, Lula foi recebido pelo presidente francês Emmanuel Macron e pelo futuro chanceler alemão Olaf Scholz, sendo recebido como estadista - o que contrasta com a condição de pária internacional de Jair Bolsonaro.
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O presidente espanhol Pedro Sánchez defendeu enfaticamente uma parceria entre seu país e um Brasil democrático, sob a liderança do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Sanchez recebeu Lula durante uma hora e meia, no Palácio de Moncloa, em Madri, nesta manhã, e disse que é vital lutar contra o avanço das forças de extrema direita, como o bolsonarismo, no Brasil, e o Vox, na Espanha. Segundo Sanchez, a extrema direita atua para quebrar os consensos mínimos necessários para a vida democrática.
No encontro, Sánchez também destacou que a Espanha tem sido, nas últimas décadas, o segundo país que mais investe no Brasil. Empresários espanhóis que participaram da agenda de Lula na Espanha relataram que veem com muito desalento o fato de o Brasil ter se transformado num país muito mais triste nos últimos anos.
Em sua fala, Lula destacou que o Brasil voltará a participar do concerto das nações e disse que a parceria entre União Europeia e América Latina é essencial para evitar uma nova Guerra Fria entre Estados Unidos e China e para a construção de um mundo multipolar. Antes da viagem à Espanha, Lula foi recebido pelo presidente francês Emmanuel Macron e pelo futuro chanceler alemão Olaf Scholz, sendo recebido como estadista - o que contrasta com a condição de pária internacional de Jair Bolsonaro.