Joseph afirmou no comunicado que "um grupo de indivíduos não identificados, alguns dos quais falavam em espanhol, atacou a residência privada do presidente da República" por volta da 1h e "feriu mortalmente o Chefe de Estado".
O premiê pediu à população "que se acalme" e afirmou que "a situação da segurança no país está sob o controle da Polícia Nacional haitiana e das Forças Armadas do Haiti". "Todas as medidas estão sendo tomadas para garantir a continuidade do Estado e proteger a nação".
O assassinato acentua ainda mais a grave instabilidade política que piorou há seis meses, quando Moïse decidiu se manter no poder, alegando que o seu mandato de cinco anos acabaria apenas em 2022, e remarcando as eleições legislativas para setembro.
A violência no país, de acordo com as Nações Unidas, atingiu "níveis sem precendentes", em meio ao vazio político: na semana passada, em um ataque coordenado, pelo menos 20 pessoas, entre elas importantes figuras da oposição, foram mortas em Porto Príncipe. Agravando ainda mais a situação, o país não vacinou até agora nenhum de seus 11,26 milhões de habitantes contra a Covid-19.