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O Comitê do Prêmio Pulitzer concedeu uma "menção especial" nesta sexta-feira (11) para a adolescente cujo vídeo da prisão e assassinato do afro-americano George Floyd por um policial branco gerou protestos em todo o mundo contra a violência racista.
Darnella Frazier, de 18 anos, foi homenageada na cerimônia em que anunciaram os prestigiosos prêmios de jornalismo de 2021 por seu "corajoso" relato sobre o assassinato de Floyd em maio de 2020 por um policial de Minneapolis.
Frazier foi premiada por "filmar corajosamente o assassinato de George Floyd, um vídeo que desencadeou protestos contra a violência policial no mundo todo e que destacou o papel fundamental dos cidadãos na busca dos jornalistas por verdade e justiça", disse o comitê do prêmio.
Frazier foi uma das testemunhas no julgamento do policial Derek Chauvin de Minneapolis, condenado em abril pelo assassinato de Floyd em 25 de maio de 2020.
No vídeo filmado por Frazier, Chauvin se ajoelha por mais de nove minutos no pescoço de Floyd, de 46 anos. Vários transeuntes pedem repetidamente que ele pare e Floyd diz que não consegue respirar, antes de perder a consciência.
A equipe do jornal Star Tribune de Minneapolis recebeu o prêmio na categoria de notícias de última hora, pela sua cobertura da morte de Floyd e suas repercussões.
O jornal The New York Times recebeu o prêmio de serviço público pela sua cobertura da pandemia de coronavírus.
O site BuzzFeed ganhou seu primeiro Pulitzer na categoria de reportagem internacional pela sua cobertura dos campos de prisioneiros construídos na China para a detenção em massa de muçulmanos.
Ed Yong, do The Atlantic, recebeu o prêmio de reportagem analítica por uma série de artigos "lúcida e definitiva" sobre a pandemia de covid-19.
A Reuters foi premiada na mesma categoria por uma análise da doutrina jurídica da imunidade qualificada e como ela é usada para proteger a polícia de processos judiciais.
A AP ganhou o Pulitzer de fotografia factual e um fotógrafo da AP, Emilio Morenatti, recebeu o prêmio de fotografia de reportagem.
"The Night Watchman", de Louise Erdrich, ganhou o prêmio de ficção, enquanto "Wilmington's Lie: The Murderous Coup of 1898 and the Rise of White Supremacy", de David Zucchino, recebeu o prêmio de não-ficção.
O prêmio de biografia foi concedido a "The Dead Are Arising: The Life of Malcolm X" pelo falecido Les Payne e Tamara Payne.
"Postcolonial Love Poem", de Natalie Diaz, venceu na categoria de poesia, enquanto "The Hot Wing King", de Katori Hall, venceu na de teatro e "Stride", de Tania Leon, na música.
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O Comitê do Prêmio Pulitzer concedeu uma "menção especial" nesta sexta-feira (11) para a adolescente cujo vídeo da prisão e assassinato do afro-americano George Floyd por um policial branco gerou protestos em todo o mundo contra a violência racista.
Darnella Frazier, de 18 anos, foi homenageada na cerimônia em que anunciaram os prestigiosos prêmios de jornalismo de 2021 por seu "corajoso" relato sobre o assassinato de Floyd em maio de 2020 por um policial de Minneapolis.
Frazier foi premiada por "filmar corajosamente o assassinato de George Floyd, um vídeo que desencadeou protestos contra a violência policial no mundo todo e que destacou o papel fundamental dos cidadãos na busca dos jornalistas por verdade e justiça", disse o comitê do prêmio.
Frazier foi uma das testemunhas no julgamento do policial Derek Chauvin de Minneapolis, condenado em abril pelo assassinato de Floyd em 25 de maio de 2020.
No vídeo filmado por Frazier, Chauvin se ajoelha por mais de nove minutos no pescoço de Floyd, de 46 anos. Vários transeuntes pedem repetidamente que ele pare e Floyd diz que não consegue respirar, antes de perder a consciência.
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O prêmio de biografia foi concedido a "The Dead Are Arising: The Life of Malcolm X" pelo falecido Les Payne e Tamara Payne.
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