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Três revelações que tornam o estudo urgente
- Orçamento de carbono em colapso
Restam aproximadamente 130 bilhões t de CO₂ até 2030 para manter 50 % de chance de limitar o aquecimento a 1,5 °C — pouco mais de três anos no ritmo atual de emissões[1].
- Emissões em novo recorde
A média da última década atingiu 53 bilhões t CO₂ eq/ano, puxada pelo uso contínuo de combustíveis fósseis e pela redução de aerossóis que antes mascaravam parte do aquecimento[2].
- Indicadores físicos “no vermelho”
Indicador
Situação mais recente
Nível médio do mar
+26 mm nos últimos 5 anos — mais que o dobro da média de décadas anteriores[3]
Extensão do gelo marinho na Antártida
2ª menor de toda a série histórica[3]
Acidificação oceânica
pH médio da superfície cai 0,0010 ± 0,0001 por ano[2]
O que muda para o Brasil
- Extremos mais intensos – A Organização Meteorológica Mundial (OMM) projeta 80 % de chance de ao menos um novo recorde global de temperatura até 2029, elevando riscos de secas severas na Amazônia e enchentes no Sul[4].
- Agronegócio pressionado – Modelos do Met Office apontam 2025 como um dos três anos mais quentes já registrados; espera-se déficit de chuva capaz de reduzir a produtividade de soja e milho[5].
- Saúde pública ameaçada – Ondas de calor intensificam internações por doenças respiratórias e cardiovasculares e ampliam a área propícia a arboviroses, segundo climatologistas brasileiros[6].
Por que este estudo é diferente
Ao contrário de esperar o próximo relatório completo do IPCC (previsto para 2028-29), os autores propõem atualizações anuais “em tempo quase real” dos sinais vitais do planeta, permitindo que governos e investidores reajam com a mesma agilidade aplicada a indicadores econômicos[1].
“Se tratássemos os dados climáticos como tratamos os relatórios financeiros, o pânico se instalaria após cada atualização alarmante.” — trecho do artigo.
Possíveis pautas derivadas
- “3 Anos para o ponto de virada” – Foco no orçamento de carbono que pode se esgotar até 2028.
- “Economia 40 % mais pobre” – Conexão entre aquecimento de 4 °C e queda projetada da renda média global.
- “Brasil sob La Niña” – Destaque para previsões regionais de chuva e calor em 2025 e impactos na safra.
- “Geopolítica do Clima” – Discussão sobre propostas de geoengenharia e a resistência de parte da comunidade científica.
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Três revelações que tornam o estudo urgente
- Orçamento de carbono em colapso
Restam aproximadamente 130 bilhões t de CO₂ até 2030 para manter 50 % de chance de limitar o aquecimento a 1,5 °C — pouco mais de três anos no ritmo atual de emissões[1].
- Emissões em novo recorde
A média da última década atingiu 53 bilhões t CO₂ eq/ano, puxada pelo uso contínuo de combustíveis fósseis e pela redução de aerossóis que antes mascaravam parte do aquecimento[2].
- Indicadores físicos “no vermelho”
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Nível médio do mar
+26 mm nos últimos 5 anos — mais que o dobro da média de décadas anteriores[3]
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2ª menor de toda a série histórica[3]
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pH médio da superfície cai 0,0010 ± 0,0001 por ano[2]
O que muda para o Brasil
- Extremos mais intensos – A Organização Meteorológica Mundial (OMM) projeta 80 % de chance de ao menos um novo recorde global de temperatura até 2029, elevando riscos de secas severas na Amazônia e enchentes no Sul[4].
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Por que este estudo é diferente
Ao contrário de esperar o próximo relatório completo do IPCC (previsto para 2028-29), os autores propõem atualizações anuais “em tempo quase real” dos sinais vitais do planeta, permitindo que governos e investidores reajam com a mesma agilidade aplicada a indicadores econômicos[1].
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