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"Há oito mortos confirmados no deslizamento de terra em Ischia", disse o ministro da Infraestrutura da Itália, Matteo Salvini, citado pela agência noticiosa.
"Há socorristas que trabalham em condições difíceis", acrescentou.
É esperado que o número de mortos acabe por aumentar.
Estima-se que pelo menos 30 famílias estejam presas em casa, sem água e eletricidade. No total, cerca de 100 pessoas ainda não foram alcançadas, havendo grande dificuldade devido à lama, pedras e entulho, que bloqueiam os acessos às casas.
Pelo menos 13 pessoas continuam desaparecidas, incluindo um recém-nascido, tendo as casas ficado soterradas pela lama, bem como dezenas de carros. Entre os desaparecidos está também uma estudante estrangeira de 25 anos, cuja nacionalidade ainda não foi confirmada, segundo a imprensa local.
Os meios de socorro estão no local.
Os autarcas locais apelam aos cidadãos da ilha para que não saiam de casa.
A ilha de Ísquia, voltada para o Golfo de Nápoles, registou esta noite chuvas torrenciais que causaram inundações e um grave deslizamento de terra que arrastou violentamente tudo pelo município de Casamicciola, na sua parte norte.
Uma parte de uma montanha cedeu e atingiu várias casas da localidade, que estão sendo revistadas com grande esforço e dificuldade das equipas de emergência, reforçadas com unidades vindas de Nápoles e de outros pontos.
As primeiras imagens que chegam da ilha são as de um autêntico caos. O porta-voz dos bombeiros, Luca Cari, confirmou que várias pessoas já foram resgatadas da lama, incluindo um homem e outras duas pessoas cujo veículo foi arrastado para o mar.
A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, mantém-se em "contacto constante" com o ministro da Proteção Civil e Políticas do Mar, Nello Musumeci, e com as autoridades regionais e manifestou a sua proximidade aos afetados, num comunicado.
A ilha de Ísquia é um dos principais destinos turísticos da Itália durante o verão e faz parte do arquipélago napolitano, de origem vulcânica e com declives acentuados, razão pela qual costuma sofrer este tipo de deslizamento de terra. A última vez ocorreu em 2009.
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"Há oito mortos confirmados no deslizamento de terra em Ischia", disse o ministro da Infraestrutura da Itália, Matteo Salvini, citado pela agência noticiosa.
"Há socorristas que trabalham em condições difíceis", acrescentou.
É esperado que o número de mortos acabe por aumentar.
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Pelo menos 13 pessoas continuam desaparecidas, incluindo um recém-nascido, tendo as casas ficado soterradas pela lama, bem como dezenas de carros. Entre os desaparecidos está também uma estudante estrangeira de 25 anos, cuja nacionalidade ainda não foi confirmada, segundo a imprensa local.
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