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Nesta fotografia de distribuição tirada e divulgada pelo Serviço de Imprensa Presidencial Ucraniano em 23 de novembro de 2024, o presidente da Ucrânia Volodymyr Zelensky (D) e sua esposa Olena Zelenska (E) prestam homenagem às vítimas da fome de 1932-1933 no Museu Nacional do Holodomor (Crédito:UKRAINIAN PRESIDENTIAL PRESS SERVICE / AFP )
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, propôs pela primeira vez, na última sexta-feira (29/11), a cessão de parte do território ucraniano à Rússia, em troca de cessar-fogo e de proteção da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). O pronunciamento foi feito em entrevista exclusiva ao portal de notícias britânico Sky News.
Segundo a mídia internacional, um dos planos do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, para acabar com a guerra entre Rússia e Ucrânia seria a cessão, por parte de Kiev, de territórios tomados por Moscou — cerca de 1/5 do território ucraniano. Com a cessão, a Ucrânia poderia, em troca, ingressar na Otan.
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Perguntado sobre esse plano, Zelensky afirmou que, caso o território controlado pela Ucrânia ficasse “sob o guarda-chuva da Otan”, a cessão dos territórios ocupados pela Rússia poderia ocorrer, a fim de gerar acordo de cessar-fogo. Dessa forma, diz o presidente ucraniano, seria possível negociar o controle ao restante do território depois, “de forma diplomática”.
“Se quisermos acabar com a fase quente da guerra, precisamos tomar sob o guarda-chuva da Otan o território da Ucrânia que temos sob nosso controle”, disse. “Precisamos fazer isso rápido. E então, sobre o território [ocupado] da Ucrânia, a Ucrânia pode recuperá-lo de forma diplomática.”
Por hora, então, Zelensky pareceu aceitar — noticia o Sky News — que as regiões do leste do país ocupadas pela Rússia fiquem fora do acordo. Para ele, é necessário que haja um cessar-fogo para garantir que Vladimir Putin não volte a tomar mais do território ucraniano. Assim, continua, a Ucrânia precisa “muito” que a Otan cubra “imediatamente” a parte do país que ainda está sob o controle de Kiev, senão “ele (Putin) vai voltar”.
Neste domingo (1°/12), a AFP noticiou que Zelensky disse, após uma série de conversas com líderes da União Europeia, que “um convite para a Ucrânia ingressar na Otan é necessário” para a “sobrevivência” do país.
Esta é a primeira vez que Volodymyr Zelensky sugere um acordo de cessar-fogo que envolveria o controle russo sobre o território ucraniano. Antes, ele era firme em afirmar que não cederia nenhuma parte do país. Zelensky deixou claro na entrevista, porém, que, para que a cessão aconteça, é preciso que a Otan reconheça, ao convidar a Ucrânia para a organização, as fronteiras internacionais do país.
O líder ucraniano disse, também, que “precisa trabalhar” com Donald Trump, a quem chamou de “o maior apoiador”. “Quero trabalhar com ele diretamente porque há vozes diferentes de pessoas ao redor dele. E é por isso que não precisamos que ninguém por perto destrua nossa comunicação.”
O presidente ucraniano contou que teve uma conversa “calorosa, boa, construtiva” com Trump. Segundo ele, “foi uma reunião muito boa e um primeiro passo importante, agora temos que preparar algumas reuniões”.
Em resposta à sugestão da Ucrânia, conforme noticia o Sky News, Moscou deu a entender que não vai abrir mão das terras ocupadas em nenhum acordo de paz, mas que a cessão do território por Kiev pode ser prenúncio de uma reunião para negociação.
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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, propôs pela primeira vez, na última sexta-feira (29/11), a cessão de parte do território ucraniano à Rússia, em troca de cessar-fogo e de proteção da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). O pronunciamento foi feito em entrevista exclusiva ao portal de notícias britânico Sky News.
Segundo a mídia internacional, um dos planos do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, para acabar com a guerra entre Rússia e Ucrânia seria a cessão, por parte de Kiev, de territórios tomados por Moscou — cerca de 1/5 do território ucraniano. Com a cessão, a Ucrânia poderia, em troca, ingressar na Otan.
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Perguntado sobre esse plano, Zelensky afirmou que, caso o território controlado pela Ucrânia ficasse “sob o guarda-chuva da Otan”, a cessão dos territórios ocupados pela Rússia poderia ocorrer, a fim de gerar acordo de cessar-fogo. Dessa forma, diz o presidente ucraniano, seria possível negociar o controle ao restante do território depois, “de forma diplomática”.
“Se quisermos acabar com a fase quente da guerra, precisamos tomar sob o guarda-chuva da Otan o território da Ucrânia que temos sob nosso controle”, disse. “Precisamos fazer isso rápido. E então, sobre o território [ocupado] da Ucrânia, a Ucrânia pode recuperá-lo de forma diplomática.”
Por hora, então, Zelensky pareceu aceitar — noticia o Sky News — que as regiões do leste do país ocupadas pela Rússia fiquem fora do acordo. Para ele, é necessário que haja um cessar-fogo para garantir que Vladimir Putin não volte a tomar mais do território ucraniano. Assim, continua, a Ucrânia precisa “muito” que a Otan cubra “imediatamente” a parte do país que ainda está sob o controle de Kiev, senão “ele (Putin) vai voltar”.
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Esta é a primeira vez que Volodymyr Zelensky sugere um acordo de cessar-fogo que envolveria o controle russo sobre o território ucraniano. Antes, ele era firme em afirmar que não cederia nenhuma parte do país. Zelensky deixou claro na entrevista, porém, que, para que a cessão aconteça, é preciso que a Otan reconheça, ao convidar a Ucrânia para a organização, as fronteiras internacionais do país.
O líder ucraniano disse, também, que “precisa trabalhar” com Donald Trump, a quem chamou de “o maior apoiador”. “Quero trabalhar com ele diretamente porque há vozes diferentes de pessoas ao redor dele. E é por isso que não precisamos que ninguém por perto destrua nossa comunicação.”
O presidente ucraniano contou que teve uma conversa “calorosa, boa, construtiva” com Trump. Segundo ele, “foi uma reunião muito boa e um primeiro passo importante, agora temos que preparar algumas reuniões”.
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