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string(6446) "O presidente Javier Milei obteve uma vitória surpreendente e contundente nas eleições legislativas de domingo na Argentina, um "ponto de virada" segundo o líder ultraliberal ,que foi parabenizado por seu homólogo dos Estados Unidos, Donald Trump, por sua "vitória esmagadora".
O partido de Milei, A Liberdade Avança (LLA), venceu por uma diferença de nove pontos a nível nacional após quase dois anos de reformas ultraliberais, que o presidente prometeu aprofundar a partir de agora.
O resultado traz alívio ao governo após semanas marcadas por uma forte pressão sobre o peso argentino, o que levou Milei a pedir um resgate financeiro a Trump, que havia condicionado o apoio ao resultado eleitoral.
"Parabéns ao presidente Javier Milei por sua vitória esmagadora na Argentina", escreveu o americano na redeTruth Social durante sua viagem pela Ásia.
"Está fazendo um trabalho excelente! Nossa confiança nele foi justificada pelo povo da Argentina", acrescentou.
O partido governista (LLA) venceu com 40,7% dos votos, superando o peronismo (centro-esquerda), que em suas diversas variantes somou 31,7%, segundo dados provisórios da Direção Nacional Eleitoral após a apuração de 98,9% das urnas.
"Hoje passamos o ponto de virada, hoje começa a construção da Argentina grande", disse Milei no discurso de vitória, ao som de rock, mas no qual se mostrou comedido e aberto ao diálogo.
O governo terá, a partir de 10 de dezembro, um terço na Câmara dos Deputados para blindar os vetos presidenciais a seus projetos que enfrentam resistência no Congresso. No Senado, no entanto, terá que formar alianças para avançar em reformas estruturais que exijam maiorias.
"Passamos a contar com 101 deputados em vez de 37 e no Senado passamos de seis senadores a 20", disse Milei, em um discurso mais conciliador do que o habitual, no qual convocou os governadores e outras forças políticas ao diálogo.
A projeção de cadeiras ainda deve ser confirmada pela apuração definitiva.
Os eleitores do LLA celebraram os resultados. "Estou muito feliz e entusiasmado. Não esperava um número tão grande", disse à AFP Facundo Campos, um consultor de marketing de 38 anos.
O resultado mais surpreendente foi o da província de Buenos Aires, a mais populosa do país, onde o governo havia perdido por mais de 13 pontos nas legislativas locais de setembro e agora ficou praticamente empatado com o peronismo.
A taxa de participação foi de 67,9%, a menor para uma eleição nacional desde o retorno da democracia na Argentina em 1983.
Alívio
Para o cientista político e historiador Sergio Berensztein, o resultado implica "uma ratificação do rumo para o presidente Milei em um momento realmente crítico ou complicadíssimo".
Depois de promover reformas no Congresso com apoio da oposição em 2024, Milei sofreu uma série de reveses neste ano.
O presidente enfrentou turbulências financeiras e monetárias, uma crise dentro do seu partido após a saída de um candidato acusado de vínculos com o narcotráfico e escândalos por suposta corrupção que envolveram sua irmã e secretária, Karina Milei.
Também começou a enfrentar um Congresso hostil que bloqueou seus últimos vetos a leis que, na opinião de Milei, comprometem o equilíbrio fiscal, âncora de uma gestão com a qual conseguiu reduzir a inflação de 211% em 2023 para 31,8% em termos anuais em setembro de 2025.
"O presidente conseguiu um terço de votos próprios (no Congresso) para evitar um julgamento político e para evitar que rejeitem seus vetos no Congresso, mas agora precisa demonstrar flexibilidade, humildade e capacidade de conseguir acordos com governadores e com as forças opositoras", destacou Berensztein à AFP.
Redobrar esforços
Após a derrota, o governador peronista de Buenos Aires, Axel Kicillof, disse que é necessário "redobrar os esforços para cuidar das pessoas".
"Milei se equivoca se comemora este resultado eleitoral, onde 6 de cada 10 argentinos disseram que não concordam com o modelo que propõe", escreveu na rede social X.
Diante da casa da ex-presidente Cristina Kirchner, liderança peronista que está em prisão domiciliar por acusações de corrupção, centenas de pessoas lamentaram o resultado.
"Evidentemente o que está ganhando é a indiferença, não tenho muito mais a dizer", disse Mariano, de 61 anos, que não quis revelar seu sobrenome.
Nas semanas anteriores à eleição, o Tesouro dos Estados Unidos comprou pesos para esfriar a corrida cambial e Trump prometeu a Milei até 40 bilhões de dólares.
Para a analista de opinião pública Shila Vilker, o apoio de Trump foi "muito criticado por uma parte da população argentina, mas também foi muito valorizado por outro segmento importante do eleitorado".
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O partido de Milei, A Liberdade Avança (LLA), venceu por uma diferença de nove pontos a nível nacional após quase dois anos de reformas ultraliberais, que o presidente prometeu aprofundar a partir de agora.
O resultado traz alívio ao governo após semanas marcadas por uma forte pressão sobre o peso argentino, o que levou Milei a pedir um resgate financeiro a Trump, que havia condicionado o apoio ao resultado eleitoral.
"Parabéns ao presidente Javier Milei por sua vitória esmagadora na Argentina", escreveu o americano na redeTruth Social durante sua viagem pela Ásia.
"Está fazendo um trabalho excelente! Nossa confiança nele foi justificada pelo povo da Argentina", acrescentou.
O partido governista (LLA) venceu com 40,7% dos votos, superando o peronismo (centro-esquerda), que em suas diversas variantes somou 31,7%, segundo dados provisórios da Direção Nacional Eleitoral após a apuração de 98,9% das urnas.
"Hoje passamos o ponto de virada, hoje começa a construção da Argentina grande", disse Milei no discurso de vitória, ao som de rock, mas no qual se mostrou comedido e aberto ao diálogo.
O governo terá, a partir de 10 de dezembro, um terço na Câmara dos Deputados para blindar os vetos presidenciais a seus projetos que enfrentam resistência no Congresso. No Senado, no entanto, terá que formar alianças para avançar em reformas estruturais que exijam maiorias.
"Passamos a contar com 101 deputados em vez de 37 e no Senado passamos de seis senadores a 20", disse Milei, em um discurso mais conciliador do que o habitual, no qual convocou os governadores e outras forças políticas ao diálogo.
A projeção de cadeiras ainda deve ser confirmada pela apuração definitiva.
Os eleitores do LLA celebraram os resultados. "Estou muito feliz e entusiasmado. Não esperava um número tão grande", disse à AFP Facundo Campos, um consultor de marketing de 38 anos.
O resultado mais surpreendente foi o da província de Buenos Aires, a mais populosa do país, onde o governo havia perdido por mais de 13 pontos nas legislativas locais de setembro e agora ficou praticamente empatado com o peronismo.
A taxa de participação foi de 67,9%, a menor para uma eleição nacional desde o retorno da democracia na Argentina em 1983.
Alívio
Para o cientista político e historiador Sergio Berensztein, o resultado implica "uma ratificação do rumo para o presidente Milei em um momento realmente crítico ou complicadíssimo".
Depois de promover reformas no Congresso com apoio da oposição em 2024, Milei sofreu uma série de reveses neste ano.
O presidente enfrentou turbulências financeiras e monetárias, uma crise dentro do seu partido após a saída de um candidato acusado de vínculos com o narcotráfico e escândalos por suposta corrupção que envolveram sua irmã e secretária, Karina Milei.
Também começou a enfrentar um Congresso hostil que bloqueou seus últimos vetos a leis que, na opinião de Milei, comprometem o equilíbrio fiscal, âncora de uma gestão com a qual conseguiu reduzir a inflação de 211% em 2023 para 31,8% em termos anuais em setembro de 2025.
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Redobrar esforços
Após a derrota, o governador peronista de Buenos Aires, Axel Kicillof, disse que é necessário "redobrar os esforços para cuidar das pessoas".
"Milei se equivoca se comemora este resultado eleitoral, onde 6 de cada 10 argentinos disseram que não concordam com o modelo que propõe", escreveu na rede social X.
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"Evidentemente o que está ganhando é a indiferença, não tenho muito mais a dizer", disse Mariano, de 61 anos, que não quis revelar seu sobrenome.
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Para a analista de opinião pública Shila Vilker, o apoio de Trump foi "muito criticado por uma parte da população argentina, mas também foi muito valorizado por outro segmento importante do eleitorado".