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O papa Francisco, hospitalizado com uma pneumonia bilateral, apresentou uma "leve melhora", segundo os últimos exames de sangue, informou o Vaticano nesta quarta-feira (19), dia em que a primeira-ministra da Itália o visitou e constatou que está "alerta" e brincando.
Francisco, hospitalizado desde a última sexta-feira no hospital Gemelli de Roma, foi submetido na terça-feira a uma tomografia torácica que revelou uma pneumonia bilateral.
O Vaticano afirmou nesta quarta que o quadro do pontífice de 88 anos é "estável".
"O quadro clínico do Santo Padre é estável. As análises de sangue, examinadas pelo pessoal médico, mostram uma leve melhora, em particular os indicadores" de inflamação, declarou o Vaticano em um comunicado.
Nesta quarta-feira, Francisco recebeu a visita da primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, que disse que o viu "alerta e receptivo" e que até mesmo "brincou" com ele.
O anúncio da pneumonia - uma infecção do tecido pulmonar, potencialmente fatal - provocou grande preocupação com a saúde do chefe da Igreja Católica. Este diagnóstico é complicado, uma vez que o jesuíta argentino sofre de problemas respiratórios e teve parte do pulmão direito removido quando tinha 21 anos.
O Vaticano disse que após tomar café da manhã, Francisco leu alguns jornais e depois continuou seu trabalho com colaboradores mais próximos.
Segundo a mesma fonte, o pontífice consegue levantar e sentar em uma poltrona. Respira sem assistência mecânica, mas não está descartada a possibilidade de que a utilize.
No entanto, a pneumonia bilateral sofrida pelo papa Francisco representa "certamente uma situação difícil", de acordo com Andrea Ungar, professor de geriatria da Universidade de Florença.
A infecção "passou de um pulmão para o outro, através dos brônquios (...) e pode levar à insuficiência respiratória", diz ele, ressaltando a importância de o papa permanecer "ativo".
A preocupação aumentou após a divulgação de informações falsas nas redes sociais, em particular na rede social X, que relatavam a morte do papa em vários idiomas.
Após a internação, a Santa Sé cancelou os compromissos da agenda de Francisco até quarta-feira em um primeiro momento, mas na terça-feira anunciou o cancelamento da audiência jubilar de sábado e informou que o papa não presidiria a missa de domingo.
ENERGIA VITAL EXTRAORDINÁRIA
Apesar dos frequentes problemas de saúde dos últimos anos - entre eles de quadril, dores no joelho que o obrigam a se locomover em cadeira de rodas, operações e infecções respiratórias - o argentino Jorge Bergoglio manteve uma agenda cheia e declarou que não tem a intenção de reduzir o ritmo. Os médicos insistem que ele deveria interromper um pouco as atividades.
A hospitalização do papa, a quarta em menos de quatro anos, reacendeu o debate sobre sua saúde, especialmente porque a internação ocorre no início do ano jubilar da Igreja Católica, o que significa uma longa lista de eventos, muitos deles presididos pelo papa.
Antes da internação na sexta-feira, Francisco pareceu debilitado, com o rosto inchado e a voz entrecortada. Ele delegou em várias ocasiões aos assistentes a leitura dos discursos.
Segundo o teólogo jesuíta Antonio Spadaro, próximo ao papa, Francisco pode permanecer hospitalizado por entre duas e três semanas.
"Está claro que a situação é delicada, mas não vi nenhuma forma de alarmismo", declarou ao jornal Il Corriere della Sera. O papa "tem uma energia vital extraordinária. Não é alguém que se descuide, não é um homem resignado".
Conhecido pela impetuosidade, Francisco prefere manter o ritmo de trabalho, sem aliviar a agenda lotada.
Em setembro de 2024, ele fez uma viagem de 12 dias por quatro países da Ásia e Oceania, a maior de seu papado em duração e distância.
Desde a eleição, o jesuíta sempre deixou aberta a opção de renunciar caso a saúde o impedisse de continuar desempenhando suas funções, como fez o seu antecessor, Bento XVI, o primeiro papa desde a Idade Média a renunciar, alegando problemas de saúde.
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O papa Francisco, hospitalizado com uma pneumonia bilateral, apresentou uma "leve melhora", segundo os últimos exames de sangue, informou o Vaticano nesta quarta-feira (19), dia em que a primeira-ministra da Itália o visitou e constatou que está "alerta" e brincando.
Francisco, hospitalizado desde a última sexta-feira no hospital Gemelli de Roma, foi submetido na terça-feira a uma tomografia torácica que revelou uma pneumonia bilateral.
O Vaticano afirmou nesta quarta que o quadro do pontífice de 88 anos é "estável".
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Nesta quarta-feira, Francisco recebeu a visita da primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, que disse que o viu "alerta e receptivo" e que até mesmo "brincou" com ele.
O anúncio da pneumonia - uma infecção do tecido pulmonar, potencialmente fatal - provocou grande preocupação com a saúde do chefe da Igreja Católica. Este diagnóstico é complicado, uma vez que o jesuíta argentino sofre de problemas respiratórios e teve parte do pulmão direito removido quando tinha 21 anos.
O Vaticano disse que após tomar café da manhã, Francisco leu alguns jornais e depois continuou seu trabalho com colaboradores mais próximos.
Segundo a mesma fonte, o pontífice consegue levantar e sentar em uma poltrona. Respira sem assistência mecânica, mas não está descartada a possibilidade de que a utilize.
No entanto, a pneumonia bilateral sofrida pelo papa Francisco representa "certamente uma situação difícil", de acordo com Andrea Ungar, professor de geriatria da Universidade de Florença.
A infecção "passou de um pulmão para o outro, através dos brônquios (...) e pode levar à insuficiência respiratória", diz ele, ressaltando a importância de o papa permanecer "ativo".
A preocupação aumentou após a divulgação de informações falsas nas redes sociais, em particular na rede social X, que relatavam a morte do papa em vários idiomas.
Após a internação, a Santa Sé cancelou os compromissos da agenda de Francisco até quarta-feira em um primeiro momento, mas na terça-feira anunciou o cancelamento da audiência jubilar de sábado e informou que o papa não presidiria a missa de domingo.
ENERGIA VITAL EXTRAORDINÁRIA
Apesar dos frequentes problemas de saúde dos últimos anos - entre eles de quadril, dores no joelho que o obrigam a se locomover em cadeira de rodas, operações e infecções respiratórias - o argentino Jorge Bergoglio manteve uma agenda cheia e declarou que não tem a intenção de reduzir o ritmo. Os médicos insistem que ele deveria interromper um pouco as atividades.
A hospitalização do papa, a quarta em menos de quatro anos, reacendeu o debate sobre sua saúde, especialmente porque a internação ocorre no início do ano jubilar da Igreja Católica, o que significa uma longa lista de eventos, muitos deles presididos pelo papa.
Antes da internação na sexta-feira, Francisco pareceu debilitado, com o rosto inchado e a voz entrecortada. Ele delegou em várias ocasiões aos assistentes a leitura dos discursos.
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"Está claro que a situação é delicada, mas não vi nenhuma forma de alarmismo", declarou ao jornal Il Corriere della Sera. O papa "tem uma energia vital extraordinária. Não é alguém que se descuide, não é um homem resignado".
Conhecido pela impetuosidade, Francisco prefere manter o ritmo de trabalho, sem aliviar a agenda lotada.
Em setembro de 2024, ele fez uma viagem de 12 dias por quatro países da Ásia e Oceania, a maior de seu papado em duração e distância.
Desde a eleição, o jesuíta sempre deixou aberta a opção de renunciar caso a saúde o impedisse de continuar desempenhando suas funções, como fez o seu antecessor, Bento XVI, o primeiro papa desde a Idade Média a renunciar, alegando problemas de saúde.