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Mas, Rutte ainda argumentou que os dirigentes nunca prometeram que a Ucrânia se tornaria membro da aliança militar se forjasse um acordo de paz com a Rússia. “Temos de garantir que Vladimir Putin nunca mais tentará atacar a Ucrânia, isso é crucial. Mas nunca foi prometido à Ucrânia que, no âmbito de um acordo de paz, faria parte da OTAN”, citou.
O secretário-geral da Aliança Atlântica também afirmou que Vladimir Putin precisa participar nas conversações de paz. Rutte foi questionado se o presidente russo quer realmente acabar com a guerra, como indicou ontem o líder norte-americano Donald Trump, e disse que não se sabe o que está exatamente na mente dele. “Putin é um negociador forte e muito imprevisível”, avaliou.
Além disso, Rutte apelou à mudança para uma mentalidade de guerra. “As despesas com a defesa já estão crescendo, precisamos fazer mais. As nossas discussões de hoje mostram claramente que os aliados reconhecem a necessidade de investir muito mais. Precisamos mudar para uma mentalidade de guerra e precisamos que a indústria mude conosco”, apontou.
Enquanto isso, em meio a temores de que o governo de Kiev seja excluído das negociações de paz, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, declarou à agência de notícias estatal russa TASS nesta quinta-feira que a Ucrânia estará envolvida de uma forma ou de outra no processo.
Posicionamento da Europa
A Comissão Europeia e sete países europeus, incluindo Reino Unido, França e Alemanha, anunciaram que têm de participar em quaisquer negociações futuras sobre o destino da Ucrânia, ressaltando que somente um acordo justo com garantias de segurança asseguraria uma paz duradoura. “Os nossos objetivos comuns devem consistir em colocar a Ucrânia numa posição de força. A Ucrânia e a Europa devem fazer parte de todas as negociações. A Ucrânia deve ser dotada de fortes garantias de segurança. Uma paz justa e duradoura na Ucrânia é uma condição necessária para uma forte segurança transatlântica”, diz o comunicado em conjunto dos sete países europeus e da Comissão Europeia, após uma reunião dos ministros das Relações Exteriores em Paris. A nota oficial acrescenta que as potências europeias estão ansiosas para discutir o caminho a seguir com seus aliados americanos.
O presidente do Conselho Europeu, António Costa, frisou que não haverá negociações credíveis e bem-sucedidas sem a Ucrânia e sem a União Europeia. "A paz na Ucrânia e a segurança da Europa são indissociáveis. A paz não pode ser um simples cessar-fogo. A Rússia não deve ser mais uma ameaça à Ucrânia, à Europa, à segurança internacional. Não haverá negociações credíveis e bem-sucedidas, nem paz duradoura, sem a Ucrânia e sem a União Europeia", defendeu.
A chefe da diplomacia da União Europeia Kaja Kallas, também reforçou que não pode haver negociações para o fim da guerra na Ucrânia sem a presença e a contribuição da União Europeia e da própria Ucrânia. Kallas deixou bem claro que Trump e Putin não vão resolver isto entre eles e comentou as declarações de responsáveis da administração norte-americana, que admitiram não devolver à Ucrânia as regiões anexadas pela Rússia, e sobre isso disse que não é assim que se negocia.
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Mas, Rutte ainda argumentou que os dirigentes nunca prometeram que a Ucrânia se tornaria membro da aliança militar se forjasse um acordo de paz com a Rússia. “Temos de garantir que Vladimir Putin nunca mais tentará atacar a Ucrânia, isso é crucial. Mas nunca foi prometido à Ucrânia que, no âmbito de um acordo de paz, faria parte da OTAN”, citou.
O secretário-geral da Aliança Atlântica também afirmou que Vladimir Putin precisa participar nas conversações de paz. Rutte foi questionado se o presidente russo quer realmente acabar com a guerra, como indicou ontem o líder norte-americano Donald Trump, e disse que não se sabe o que está exatamente na mente dele. “Putin é um negociador forte e muito imprevisível”, avaliou.
Além disso, Rutte apelou à mudança para uma mentalidade de guerra. “As despesas com a defesa já estão crescendo, precisamos fazer mais. As nossas discussões de hoje mostram claramente que os aliados reconhecem a necessidade de investir muito mais. Precisamos mudar para uma mentalidade de guerra e precisamos que a indústria mude conosco”, apontou.
Enquanto isso, em meio a temores de que o governo de Kiev seja excluído das negociações de paz, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, declarou à agência de notícias estatal russa TASS nesta quinta-feira que a Ucrânia estará envolvida de uma forma ou de outra no processo.
Posicionamento da Europa
A Comissão Europeia e sete países europeus, incluindo Reino Unido, França e Alemanha, anunciaram que têm de participar em quaisquer negociações futuras sobre o destino da Ucrânia, ressaltando que somente um acordo justo com garantias de segurança asseguraria uma paz duradoura. “Os nossos objetivos comuns devem consistir em colocar a Ucrânia numa posição de força. A Ucrânia e a Europa devem fazer parte de todas as negociações. A Ucrânia deve ser dotada de fortes garantias de segurança. Uma paz justa e duradoura na Ucrânia é uma condição necessária para uma forte segurança transatlântica”, diz o comunicado em conjunto dos sete países europeus e da Comissão Europeia, após uma reunião dos ministros das Relações Exteriores em Paris. A nota oficial acrescenta que as potências europeias estão ansiosas para discutir o caminho a seguir com seus aliados americanos.
O presidente do Conselho Europeu, António Costa, frisou que não haverá negociações credíveis e bem-sucedidas sem a Ucrânia e sem a União Europeia. "A paz na Ucrânia e a segurança da Europa são indissociáveis. A paz não pode ser um simples cessar-fogo. A Rússia não deve ser mais uma ameaça à Ucrânia, à Europa, à segurança internacional. Não haverá negociações credíveis e bem-sucedidas, nem paz duradoura, sem a Ucrânia e sem a União Europeia", defendeu.
A chefe da diplomacia da União Europeia Kaja Kallas, também reforçou que não pode haver negociações para o fim da guerra na Ucrânia sem a presença e a contribuição da União Europeia e da própria Ucrânia. Kallas deixou bem claro que Trump e Putin não vão resolver isto entre eles e comentou as declarações de responsáveis da administração norte-americana, que admitiram não devolver à Ucrânia as regiões anexadas pela Rússia, e sobre isso disse que não é assim que se negocia.