GUERRA

O líder do Comitê Militar da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Rob Bauer, alertou hoje que o Ocidente esta ficando sem munições para enviar para a Ucrânia. "É preciso aumentar a produção de munições a um ritmo muito superior", disse o almirante Rob Bauer, durante o Fórum de Segurança de Varsóvia.

"Precisamos de grandes volumes. A economia "just-in-time", "just-enough", que construímos juntos em 30 anos nas nossas economias liberais é ótima para muitas coisas, mas não para as forças armadas quando há uma guerra", concluiu.

Ocidente pretende continuar com o apoio militar a Kiev

Enquanto isso, o primeiro-ministro do Reino Unido Rishi Sunak reiterou que o seu país vai apoiar a Ucrânia durante o tempo que for preciso. "Os líderes dos EUA, Comissão Europeia e Alemanha concordam que o presidente da Rússia Vladimir Putin cometeu um erro de cálculo estratégico ao invadir a Ucrânia e apontaram as perdas russas no campo de batalha e a perda de capacidade como prova disso", disse Sunak.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, confirmou que conversou hoje com vários líderes aliados sobre a continuação do apoio coordenado à Ucrânia, dentre eles, Ursula von der Leyen, presidente da CE, o chanceler alemão Olaf Scholz, o primeiro-ministro britânico Rishi Sunak e o presidente polonês Andrzej Duda. "Biden assegurou que o apoio e ajuda concedida à Ucrânia continuará, especialmente a ajuda militar. "Ele disse que iria garantir esse apoio no Congresso", afirmou Duda.