LOS ANGELES


Os Estados Unidos podem quebrar novos recordes de temperatura quando uma grande área do oeste e cerca de 30 milhões de residentes experimentam uma onda de calor, a segunda em poucas semanas.


O termômetro subiu neste fim de semana em grande parte da costa do Pacífico e no interior até a borda oeste das Montanhas Rochosas, com previsões ainda mais altas para este domingo (11/7).

De acordo com o Serviço Meteorológico Nacional (NWS), Las Vegas igualou seu recorde histórico ao alcançar 47,2 ºC, uma marca atingida pela primeira vez em 1942 e três vezes desde 2005.

Os meteorologistas emitiram um boletim de alerta para a área metropolitana, bem como vários outros centros urbanos, incluindo Phoenix (sul) e San José, no Vale do Silício, não muito longe de São Francisco.

"Mais de 30 milhões de pessoas permanecem sob alerta de calor extremo ou alerta de calor", disse o NWS no sábado, acrescentando que as perigosas altas temperaturas e secas devem continuar.

Essa nova onda de calor chega menos de três semanas após outra que atingiu o oeste dos Estados Unidos e o Canadá no final de junho, com altas temperaturas recordes por três dias consecutivos na província canadense da

Columbia Britânica


O número de mortes causadas por esta primeira onda ainda não é conhecido com precisão, mas é estimado em várias centenas.

O mês passado foi o junho mais quente já registrado na América do Norte, de acordo com dados divulgados pelo serviço de monitoramento do clima da União Europeia.

Até agora, a atividade humana causou um aumento da temperatura global de cerca de 1,1ºC, o que resultou em tempestades mais destrutivas, ondas de calor mais intensas, secas e aumento de incêndios florestais.

De acordo com a Organização Meteorológica Mundial (OMM) e o Serviço Meteorológico Britânico, há 40% de chance de que a temperatura média global anual ultrapasse temporariamente 1,5 grau acima das temperaturas pré-industriais nos próximos cinco anos.

Os últimos seis anos até 2020 são os seis anos mais quentes já registrados.